Advogado executado em frente à OAB trabalhava com criptomoedas

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Publicado Terça, 27 de Fevereiro de 2024 às 16:03, por: CdB

Crespo era especialista em causas cíveis e empresariais, formado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 2005. Em 2008, se especializou na Fundação Getulio Vargas (FGV), em Direito Civil Empresarial (contratos).


Por Redação - do Rio de Janeiro

O advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, morto a tiros na tarde dessa segunda-feira, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na capital carioca, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, foi alvo de uma execução, segundo os primeiros informes policiais. A perícia recolheu 11 cápsulas de balas. Os criminosos estavam encapuzados e agiram, ao que tudo indica, de forma premeditada. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.

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Rodrigo Crespo era conhecido entre amigos e colegas do direito por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira


Crespo era especialista em causas cíveis e empresariais, formado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 2005. Em 2008, se especializou na Fundação Getulio Vargas (FGV), em Direito Civil Empresarial (contratos). Era sócio-fundador do escritório Marinho & Lima Advogados, localizado na mesma região onde ocorreu o crime. A banca é especializada em Direito Civil Empresarial, com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil.

Rodrigo Crespo era conhecido entre amigos e colegas do direito por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Estava recém-separado. Segundo apurou a mídia conservadora, nos últimos anos, Crespo atuou em ações de resgate de investimentos de criptomoedas. Em uma delas, conseguiu bloqueio de contas de algumas pessoas envolvidas em esquemas de pirâmide. Ele também já atuou em casos da área cível prestando serviço para a Companhia Souza Cruz.

Reunião

Ainda nesta terça-feira, o presidente da OAB do Rio de Janeiro, Luciano Bandeira, pediu reunião com os secretários de Segurança e da Polícia Civil, Victor dos Santos e Marcus Amim, respectivamente, sobre as investigações da execução de Rodrigo Marinho Crespo. Santos e Amim encontraram-se com Bandeira na sede da Ordem, nesta tarde. Ambos levaram as informações iniciais das investigações, como as análises das câmeras de segurança e as linhas de apuração a serem seguidas.

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