O bitcoin, criptomoeda mais popular, saltou com a notícia, subindo 4,5% para US$ 58.300 (R$ 337,7 mil), reaproximando-se do recorde acima de US$ 61 mil (R$ 179,6 mil) atingido no início do mês. A moeda USD Coin é uma criptomoeda estável (stable coin).
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
A empresa transnacional de cartões de crédito Visa disse em nota, nesta segunda-feira, que permitirá o uso da criptomoeda USD Coin na liquidação de transações em sua rede de pagamentos, no mais recente sinal de crescente aceitação de moedas digitais pela indústria financeira. A companhia disse à agência inglesa de notícias Reuters que lançou o programa piloto com a plataforma de pagamento e criptografia Crypto.com e planeja oferecer a opção a mais parceiros ainda este ano.
O bitcoin, criptomoeda mais popular, saltou com a notícia, subindo 4,5% para US$ 58.300 (R$ 337,7 mil), reaproximando-se do recorde acima de US$ 61 mil (R$ 179,6 mil) atingido no início do mês. A moeda USD Coin é uma criptomoeda estável (stable coin) cujo valor está atrelado diretamente ao dólar americano.
A mudança da Visa ocorre no momento em que empresas como BNY Mellon, BlackRock e Mastercard sinalizam fazer mais uso de criptomoedas para investimento e pagamento.
Wall Street
O presidente da Tesla, Elon Musk, um grande defensor das criptomoedas, também disse na semana passada que os clientes podem comprar seus veículos elétricos com bitcoin, na esperança de encorajar o uso diário da moeda digital.
Desde o início do ano, a criptomoeda também tem ganhado apelo entre investidores institucionais, como o fundo Renaissance Technologies e as gestoras AllianceBernstein e Guggenheim Partners. Gestores de destaque em Wall Street também investem na moeda, como os americanos Paul Tudor Jones, Stanley Druckenmiller e Bill Miller.
— Vemos uma demanda crescente de consumidores em todo o mundo para poder acessar, manter e usar moedas digitais e estamos vendo uma demanda de nossos clientes para poder construir produtos que forneçam esse acesso para os consumidores — resumiu Cuy Sheffield, chefe da criptografia na Visa.