Últimos reféns dos neonazistas em Azovstal são liberados pelos russos

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Publicado Sábado, 07 de Maio de 2022 às 13:48, por: CdB

Mais 50 pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, deixaram a siderúrgica Azovstal, na cidade de Mariupol neste sábado, confirmou a sede de defesa territorial da autodeclarada República Popular de Donetsk, citada pela agência russa de notícias Interfax.

Por Redação, com agências internacionais - de Mariupol, Ucrânia
As autoridades ucranianas informaram, neste sábado, que "todas as mulheres, crianças e idosos" foram libertados das forças neonazistas que ainda permanecem na siderúrgica Azovstal, em Mariupol. Segundo a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, "esta parte da operação humanitária em Mariupol acabou".
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Os reféns que se encontravam detidos na usina de Azovstal foram embarcados de ônibus para fora da zona de conflito
Mais 50 pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, deixaram a siderúrgica Azovstal, na cidade de Mariupol neste sábado, confirmou a sede de defesa territorial da autodeclarada República Popular de Donetsk, citada pela agência russa de notícias Interfax. "Cinquenta pessoas foram evacuadas da siderúrgica Azovstal em Mariupol", disse o comunicado, acrescentando que o número total de civis retirados do local chegou a 176. Na véspera, outros 50 civis já haviam sido evacuados.

Mentiras

Para liberar os reféns, as propostas dos militantes ucranianos na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, de trocar os civis que estão lá por alimentos e medicamentos é muito semelhante às exigências expressas por terroristas, criticou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. — Em se tratando de tais demandas dos neonazistas que se escondem em instalações subterrâneas da siderúrgica (Azovstal), elas (demandas) são, naturalmente, muito semelhantes às expressas por terroristas na Síria e em outros locais — observou Peskov. Há muita mentira dita pela Ucrânia, o que torna importantíssimo filtrar cuidadosamente as informações, afirmou o porta-voz do presidente russo, comentando relatos sobre o avanço das forças russas ao território da siderúrgica Azovstal. — O lado ucraniano, especialmente aqueles que se escondem lá, no território da siderúrgica, eles são bem conhecidos pelo fato de criarem regularmente uma grande quantidade de mentiras e falsificações. Portanto, as informações que saem deles devem ser cuidadosamente filtradas. Vocês foram testemunhas (quando) o presidente e comandante supremo (Putin) deu ordem de suspender o assalto. Quaisquer outras ordens não foram proferidas pelo comandante supremo — disse o representante do Kremlin aos jornalistas, comentando as informações dos militantes ucranianos. Além disso, Peskov acrescentou que as forças russas continuam bloqueando a siderúrgica Azovstal em Mariupol, mas os corredores humanitários permaneciam abertos.
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