Publicado Sexta, 24 de Julho de 2020 às 10:56, por: CdB
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai receber cerca de R$ 200 mil para produção de álcool em gel destinado ao combate à covid-19. Os recursos têm origem em acordos e condenações criminais de decisão em um procedimento do Ministério Público Federal.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai receber cerca de R$ 200 mil para produção de álcool em gel destinado ao combate à covid-19.
Recursos foram obtidos pelo MPF em acordos com a Justiça do Rio
Os recursos têm origem em acordos e condenações criminais de decisão em um procedimento do Ministério Público Federal (MPF) junto à 3ª Vara Federal em São João de Meriti (RJ), na Baixada Fluminense.
Secretarias de saúde
De acordo com o MPF, a decisão da 3ª Vara atendeu ao pedido para que 30% do álcool em gel seja destinado às secretarias de saúde da Baixada Fluminense, obedecendo à necessidade e planos de contingência de enfrentamento à pandemia.
O MPF pediu ainda que, com a sua participação, o juízo e a 3ª Vara Federal em São João de Meriti, também fiquem responsáveis pela prestação de contas por parte dos setores de compra e produção da universidade.
Condições de trabalho
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou, na quarta-feira, a pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil. O estudo vai mostrar de realidade de cerca de 1 milhão de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas que atuam na linha de frente no combate à doença provocada pelo novo coronavírus.
O objetivo é compreender o ambiente e a jornada de atividade, o vínculo com a instituição, a vida do profissional na pré-pandemia e as consequências do atual processo de trabalho, envolvendo aspectos físicos, emocionais e psíquicos desse contingente de trabalhadores.
A coordenadora do estudo, Maria Helena Machado, destaca, no momento atual, denúncias e relatos de profissionais que se dizem em situação de "precarização" do vínculo de trabalho, com salários atrasados, insegurança e sobrecarga de trabalho, causam estresse e outras doenças, além de desgastes físicos e psíquicos. "Conhecer a realidade desse profissional contribuirá para o direcionamento de ações, estratégias e políticas públicas que promovam a melhoria das condições de trabalho das categorias atuantes no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A participação dos profissionais é muito importante para delinearmos o cenário atual”, diz a a pesquisadora da Fiocruz.
O preenchimento do questionário, que será respondido online, leva de 10 a 15 minutos, e o participante terá a identidade preservada.