Ucrânia e Rússia realizam nova troca de prisioneiros

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Publicado Quarta, 31 de Janeiro de 2024 às 14:18, por: CdB

O Ministério da Defesa russo afirmou que cada lado recebeu 195 soldados de volta e que seus soldados seriam levados a Moscou para receber tratamento médico e psicológico.


Por Redação, com Reuters - de Moscou/Kiev


Rússia e Ucrânia disseram nesta quarta-feira que concluíram uma troca de prisioneiros, a primeira desde a queda, na semana passada, de um avião de transporte militar russo que, segundo Moscou, transportava 65 soldados ucranianos antes de uma troca semelhante.




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Mais de 400 pessoas foram envolvidas nas negociações

O Ministério da Defesa russo afirmou que cada lado recebeu 195 soldados de volta e que seus soldados seriam levados a Moscou para receber tratamento médico e psicológico.


De acordo com a agência de notícias estatal RIA, a pasta disse que os Emirados Árabes Unidos participaram da intermediação do acordo.


"Em 31 de janeiro, como resultado do processo de negociação, 195 militares russos que estavam em perigo de vida no cativeiro foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kiev. Em troca, exatamente 195 prisioneiros das Forças Armadas da Ucrânia foram entregues", informou o Ministério da Defesa em um comunicado.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse em sua conta oficial no X que essa foi uma das maiores trocas até agora. Ele deu um número um pouco maior de ucranianos devolvidos.


– Nosso povo está de volta. 207 deles. Nós os devolvemos para casa – afirmou Zelensky.



Prisioneiros de guerra


O órgão governamental ucraniano encarregado dos prisioneiros de guerra disse que essa foi a 50ª troca de prisioneiros do gênero e que os soldados envolvidos na defesa das cidades de Mariupol e Kherson, bem como os soldados capturados pela Rússia na Ilha Snake, no Mar Negro, voltaram para casa.


A agência informou que fuzileiros navais e médicos de combate estavam entre os devolvidos e disse que 36 dos ucranianos devolvidos tinham ferimentos ou doenças graves.


Os dois países têm realizado trocas periódicas de prisioneiros por meio de intermediários desde o início da guerra, há quase dois anos, apesar da ausência de qualquer conversa de paz entre eles desde os primeiros meses do conflito.




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