Pezão quer nova legislação
O governador Luiz Fernando Pezão voltou a defender a discussão de mudanças na legislação do país para punir menores que cometem crimes hediondos e que a polícia trabalhe com leis mais duras no combate à criminalidade. - A polícia está fazendo o seu trabalho. Batemos recorde de apreensões de menores em abril. É isso o que estou colocando para debate no Congresso Nacional, a casa que faz as leis. Não vou me eximir da minha responsabilidade, nunca. Não transfiro responsabilidades. Mas quero que seja feita uma discussão no Congresso Nacional - afirmou. Pezão fez a declaração ao comentar a apreensão do adolescente de 16 anos, suspeito do assassinato do cardiologista, esfaqueado quando pedalava nas proximidades da Curva do Calombo. A polícia investiga se o crime foi cometido pelo menor detido e por outro adolescente. - É lamentável. Não sabemos ainda se foi esse garoto o autor do crime, mas ele tem 15 passagens pela polícia. Não transfiro a minha responsabilidade. A responsabilidade pela segurança pública é minha. Por isso, peço que se faça uma discussão no Congresso Nacional sobre as nossas leis”, disse Pezão. O governador lembrou que, apesar da crise econômica do país e o reequilíbrio financeiro do Estado, a segurança pública continua sendo prioridade da sua administração. "Não tenho a utopia de que estamos acertando em tudo, mas vamos continuar trabalhando cada vez mais no combate à criminalidade." - A polícia nunca elucidou tantos crimes. Esse é um ano difícil nas nossas finanças, mas não deixamos de admitir nenhum policial que passou no concurso. Contratamos 1,5 mil PMs e vamos contratar agora 750 policiais civis - disse o governador. Pezão lembrou os avanços na segurança pública e a queda na taxa de homicídios em comunidades pacificadas. - Eu sofro muito, passei a tarde inteira reunido com a cúpula da segurança. Não se pode desestimular o trabalho que a polícia tem feito. O secretário (de Segurança, José Mariano) Beltrame, tem feito um grande trabalho. A taxa de homicídios em comunidades pacificadas melhorou. Hoje, o delegado chega a uma comunidade com UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) e consegue fazer a reconstituição de um crime. Isso era impossível no Rio de Janeiro 10 anos atrás”, afirmou Pezão.
Rio de Janeiro, Segunda, 29 de Abril de 2024
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Publicado Sexta, 22 de Maio de 2015 às 10:21, por: CdB
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