TSE manda que bolsonaristas retirem mentiras publicadas contra Lula

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Publicado Quarta, 05 de Outubro de 2022 às 14:22, por: CdB

As imagens foram compartilhadas pelo senador eleito por Minas Gerais, Cleitinho, que apelou aos “cristãos” a votarem contra Lula no primeiro turno. A decisão foi tomada nesta quarta-feira pelo ministro Paulo de Tarso Vieira Sanseverino e atinge as contas de Cleitinho, de Vicky Vanilla e de vários bolsonaristas, como Flávio Bolsonaro, Carla Zambelli, Bernardo Kuster.

Por Redação - de Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou a coligação Brasil da Esperança remover publicações mentirosas e manipuladoras nas redes sociais bolsonaristas que associam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao satanismo. Um ator identificado como Vicky Vanilla gravou um vídeo em que se passa por um satanista que apoia Lula - o que acabou se mostrando uma armação.
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Claudia Zambelli foi citada em processo sobre mentiras contra o ex-presidente Lula
As imagens foram compartilhadas pelo senador eleito por Minas Gerais, Cleitinho, que apelou aos “cristãos” a votarem contra Lula no primeiro turno. A decisão foi tomada nesta quarta-feira pelo ministro Paulo de Tarso Vieira Sanseverino e atinge as contas de Cleitinho, de Vicky Vanilla e de vários bolsonaristas, como Flávio Bolsonaro, Carla Zambelli, Bernardo Kuster e outros nas seguintes plataformas: TikTok, Twitter, YouTube, Instagram, Facebook e Gettr.

Ideologia

Segundo o ministro, “não se trata de exercício legítimo da liberdade de expressão, pois o responsável pelo perfil impugnado acaba por prejudicar indevidamente a honra e a imagem do candidato ao utilizar de seu capital digital (aproximadamente um milhão de seguidores) para manifestar suposto apoio político, associando-o a ideologia ou crença satânica no contexto de uma sociedade majoritariamente cristã”. O magistrado argumenta ainda que “é inadmissível associar a imagem de terceiro candidato ao cargo de presidente da República a determinada religião ou ideologia sem o seu consentimento” e que as postagens foram feitas em contas de muito alcance nas redes sociais em “momento crítico” da eleição.
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