Trump impõe restrições de viagem a norte-coreanos e venezuelanos

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Publicado Segunda, 25 de Setembro de 2017 às 08:11, por: CdB

Irã, Líbia, Síria, Iêmen e Somália foram mantidos na lista dos países afetados no novo decreto emitido pelo presidente. As restrições aos cidadãos do Sudão foram suspensas

Por Redação, com Reuters - de Washington:

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs restrições de viagem a cidadãos de Coreia do Norte, Venezuela e Chade no domingo, ampliando para oito o número de países afetados pelos limites à entrada nos EUA.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs restrições de viagem a cidadãos de Coreia do Norte, Venezuela e Chade

Irã, Líbia, Síria, Iêmen e Somália foram mantidos na lista dos países afetados no novo decreto emitido pelo presidente. As restrições aos cidadãos do Sudão foram suspensas.

As medidas ajudam a cumprir a promessa de campanha de Trump de endurecer os procedimentos imigratórios dos EUA; e se alinham à visão de política externa resumida no slogan “América Primeiro”.

Ao contrário dos decretos originais, que tinham prazos, o novo não estabelece limites de tempo.

– Tornar a América segura é minha prioridade número um. Não admitiremos em nosso país aqueles que não pudermos verificar com segurança – tuitou Trump pouco depois do anúncio da medida.

Os cidadãos iraquianos não estarão sujeitos a proibições de viagem, mas enfrentarão uma triagem ou verificação mais rígida.

O decreto atual, proclamado em março, expiraria na noite de domingo. As novas restrições devem entrar em vigor em 18 de outubro, e são produto de uma revisão motivada pelo repúdio mundial e pelas disputas legais provocados pelos decretos originais.

As restrições

O acréscimo da Coreia do Norte e da Venezuela amplia as restrições em relação à lista original, que cobria países de maioria muçulmana.

A filial norte-americana do grupo de direitos humanos Anistia Internacional rejeitou as medidas.

– Só porque a proibição original era especialmente ultrajante não significa que deveríamos tolerar mais uma versão de discriminação sancionada pelo governo – afirmou a entidade em comunicado.

– É insensato e cruel proibir nacionalidades inteiras de pessoas que muitas vezes estão fugindo da mesma violência que o governo dos EUA deseja barrar. Isto não pode ser normalizado.

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