Telmário Mota é preso em sítio no interior de Goiás, para onde fugiu

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Publicado Terça, 31 de Outubro de 2023 às 18:54, por: CdB

A moto utilizada pelos executores foi a chave para que a polícia desvendasse o crime. Ela teria sido preparada por uma ex-assessora do político. Antônia Araújo de Souza, de 52 anos, foi assassinada em 29 de setembro com um tiro na cabeça quando saía de casa em Boa Vista (RR).


Por Redação - de Brasília

O ex-senador Telmário Mota (Solidariedade-RR), suspeito de mandar matar a mãe da filha que o acusa de estupro, foi preso pela Polícia Militar de Goiás nesta madrugada, na cidade de Nerópolis, a 36 km de Goiânia. Conforme a investigação, Mota deu a ordem para o assassinato da ex-companheira após uma reunião em sua fazenda, a Caçada Real.

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O ex-senador Telmário Mota, no momento da prisão em um sítio onde foi encontrado, em Goiás


A moto utilizada pelos executores foi a chave para que a polícia desvendasse o crime. Ela teria sido preparada por uma ex-assessora do político. Antônia Araújo de Souza, de 52 anos, foi assassinada em 29 de setembro com um tiro na cabeça quando saía de casa em Boa Vista (RR).

O ex-senador também é acusado de estuprar uma das filhas, e Antônia era uma das principais testemunhas sobre as investigações de abuso.

— Por ele ser meu pai, por eu ter saído várias vezes com ele, eu nunca imaginei (que isso aconteceria). Desde pequena a gente mantinha contato, ele era distante, mas eu era a filha mais próxima dele. Ele nunca tinha dado sinal de um comportamento assim comigo, nunca. Nem para mim, nem para as outras filhas dele. Abalou todo o meu mundo — disse a adolescente, de 17 anos. a jornalistas.

 

Notícia-crime


Segundo a Polícia Civil, Antônia foi morta três dias antes de uma audiência sobre o caso.

Ex-filiado ao Solidariedade e cabo eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Roraima, Mota tinha no deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente, um aliado no governo federal para lutar pelos interesses do agronegócio no norte do país.

Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal e ex-superintendente do órgão na região amazônica, foi o autor de uma notícia-crime.

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