O controle sobre velocidade das embarcações fica a cargo da Capitania dos Portos. Afirmou ainda que segue acompanhando os resultados para tomar as atitudes cabíveis.
Por Redação com Diário do Rio - do Rio de Janeiro
Uma ONG na Barra da Tijuca denunciou ao portal de notícias G1 que tartarugas marinhas estão morrendo no Canal da Joatinga vítimas de atropelamento por motoaquáticas e por embarcações. Segundo o Instituto Núcleo Maré (Inmar), este mês cinco tartarugas apareceram, sem vida, mutiladas e com o casco quebrado.
O caso mais recente registrado pela ONG foi na última quinta-feira, próximo à Praia dos Amores. Ela tinha um metro de comprimento e estava com um corte no pescoço e o casco quebrado.
Quando a maré sobe, as tartarugas entram nas lagoas e acabam sendo feridas pelas hélices das embarcações.
– Não são só tartarugas: capivaras e uma infinidade de aves também são vítimas – afirmou Márcio dos Santos, presidente do Inmar.
Denúncia
A situação foi denunciada pelo Inmar à Patrulha Ambiental, órgão ligado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima.
A Secretaria de Meio Ambiente e Clima informou ser responsável por fiscalizar atividades danosas ou pesca ilegal.
O controle sobre velocidade das embarcações fica a cargo da Capitania dos Portos. Afirmou ainda que segue acompanhando os resultados para tomar as atitudes cabíveis.
“A secretaria segue acompanhando os resultados para tomar as atitudes cabíveis”, afirmou.
Comlurb
A Comlurb promoveu no sábado, na Praça Mato Grosso, em Irajá, na Zona Norte, mais uma campanha de conscientização para incentivo à coleta seletiva. A ação contou com a presença do Chegando de Surpresa, grupo musical composto de garis que fazem canções sobre o descarte correto do lixo.
A campanha de incentivo à coleta seletiva ocorre sempre aos sábados, desde março do ano passado, e tem como objetivo principal aumentar a participação da população na separação, em casa, dos materiais potencialmente recicláveis, além de reforçar os roteiros da coleta seletiva. A ação já ocorreu em dezenas de pontos de grande visibilidade das zonas Norte, Sul, Central e Oeste.
Durante a campanha são distribuídos panfletos informativos, e técnicos da área tiram dúvidas e orientam a população. Atualmente, o serviço de coleta seletiva da Comlurb atende a 122 bairros do Rio. Todo o material coletado é entregue para as 28 cooperativas de catadores, que fazem a separação e comercializam os produtos. O lixo reciclável garante assim trabalho e renda aos cooperativados e suas famílias. Atualmente, o recolhimento porta a porta é feito uma vez por semana, em dias alternados ao da coleta domiciliar. A população pode se informar sobre o dia e o horário da coleta em cada rua neste link.
Para que o ciclo da reciclagem obtenha êxito cada vez maior é fundamental que os moradores participem desse processo, promovendo a separação do lixo em suas residências. Sem a ajuda da população, o serviço de coleta seletiva se torna improdutivo e caro.