Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2024

Talebã diz investigar alegação dos EUA sobre morte de líder da Al Qaeda

Arquivado em:
Quinta, 04 de Agosto de 2022 às 10:07, por: CdB

Os Estados Unidos mataram Zawahiri com um míssil disparado de um drone enquanto ele estava na varanda de seu esconderijo em Cabul no último domingo, disseram autoridades norte-americanas, no maior golpe para os militantes desde que Osama bin Laden foi morto a tiros há mais de uma década.

Por Redação, com Reuters - de Cabul

O Talebã está investigando uma "alegação" dos Estados Unidos de que o líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi morto em um ataque de drone dos EUA em Cabul, disse uma autoridade do Talebã nesta quinta-feira, indicando que a liderança do grupo não estava ciente da presença dele ali.
talebalider.jpg
O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi morto em um ataque de drone dos EUA em Cabul
Os Estados Unidos mataram Zawahiri com um míssil disparado de um drone enquanto ele estava na varanda de seu esconderijo em Cabul no último domingo, disseram autoridades norte-americanas, no maior golpe para os militantes desde que Osama bin Laden foi morto a tiros há mais de uma década. – O governo e a liderança não estão cientes do que está sendo alegado, nem sobre qualquer vestígio lá – disse Suhail Shaheen, o representante designado do Talebã na Organização das Nações Unidas (ONU), baseado em Doha, a jornalistas em uma mensagem. – A investigação está em andamento agora para descobrir a veracidade da alegação – afirmou ele, acrescentando que os resultados da investigação serão compartilhados publicamente.

Ataque de drone

Os líderes do Talebã permaneceram calados sobre o ataque de drone de domingo e não confirmaram a presença ou a morte de Zawahiri em Cabul. Os principais líderes do Talebã têm mantido longas discussões sobre como responder ao ataque de drones dos EUA, disseram três fontes do grupo. A reação do Talebã pode ter repercussões significativas à medida que o grupo busca legitimidade internacional e acesso a bilhões de dólares em fundos congelados, após a derrota de um governo apoiado pelos EUA há um ano.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo