O Estado do Rio está em alerta máximo em função do que vem ocorrendo em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná nos últimos dias. O sistema carcerário e batalhões da Polícia Militar, em especial os que cuidam da segurança nas vias expressas como Avenida Brasil e Linha Vermelha, estão de sobreaviso para conter possível onda de rebeliões no estado. O efetivo de policiais nos presídios foi reforçado desde o início dos ataques no estado de São Paulo, sexta-feira.
O secretário interino de Administração Penitenciária, Aldiney Peixoto, diz que providências estão sendo tomadas pelas autoridades estaduais para evitar a onda de violência produzida por bandidos ligados ao paulista PCC (Primeiro Comando da Capital). O secretário afirma porém, que o sistema é muito vulnerável, principalmente no Complexo Penitenciário de Bangu, onde estão detidos os líderes do Comando Vermelho, que atua como braço-direito no Rio do PCC de São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública tomou medidas reforçando a atenção nos presídios de Bangu 1 e Bangu 3. No complexo de segurança máxima estão presos os principais cabeças do Comando Vermelho, entre eles, Isaías da Costa Rodrigues, o Isaías do Borel; Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP.
Para o secretário Aldiney Peixoto, o maior perigo é que os presos ouçam as notícias pelo rárdio e se influenciem pela ação dos bandidos do PCC. O Sindicato dos Servidores Penitenciários alerta que não há homens suficientes para conter rebeliões nas unidades.
A Secretaria de Segurança enviou neste domingo um comunicado aos batalhões de Polícia Militar, pedindo que redobrem a atenção e fiquem em estado de prontidão.