O espaço, que funcionava como uma casa de festas, tinha grande churrasqueira, piscina com aproximadamente 80 mil litros de água e estava em uma área não edificante, o que aumentava a possibilidade de alagamentos e, consequentemente, o risco de erosão e desabamento.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizou, nesta quarta-feira, a demolição de parte de um imóvel de 2.000 m2 localizado no bairro de Santíssimo, na Zona Oeste. A ação foi realizada devido a um laudo da Fundação Rio-Águas que apontava que 700 m2 do terreno, onde foi construída irregularmente uma área de lazer com piscina, banheiros e parte dos telhados, encontrava-se sobre a calha do Rio Guarajuba.
O espaço, que funcionava como uma casa de festas, tinha grande churrasqueira, piscina com aproximadamente 80 mil litros de água e estava em uma área não edificante, o que aumentava a possibilidade de alagamentos e, consequentemente, o risco de erosão e desabamento. A rede de esgoto do banheiro, que estava em construção na área de lazer, seria jogada diretamente no leito do rio.
Além da demolição da área de lazer, a operação também liberou a calha do rio, resolvendo o problema de afunilamento e minimizando os efeitos dos alagamentos constantes causados pela construção ilegal. A obra já havia sido embargada pela prefeitura do Rio e o proprietário notificado.
– Essa é mais uma operação de demolição de construção irregular que estamos atuando para preservar vidas. Parte do imóvel foi feito sem autorização, sobre a calha do rio e colocava vidas em risco, além de despejar a rede de esgoto diretamente no rio. Já fizemos cerca de 3,3 mil demolições de construções irregulares desde 2021 e não iremos tolerar esse e qualquer outro tipo de ilegalidade – destacou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Também participaram da demolição agentes da Guarda Municipal, Comlurb, Light, Rio+Saneamento e Rio-Águas.
Guardas flagram motociclista circulando com lacre
Uma equipe do Grupamento de Guardas Motociclistas (GGM) flagrou, na manhã desta quarta-feira, um motociclista de 27 anos circulando com lacre e fita isolante na placa do veículo, na Avenida Brasil, altura da estação do BRT Baixa do Sapateiro, em Ramos, na Zona Norte. Além dessa infração, o condutor ainda estava transitando pela faixa exclusiva da via expressa. O veículo foi apreendido e levado juntamente com o condutor para a 21ª (Higienópolis), onde o caso foi registrado. A infração resultou em uma multa de R$ 297,47.
Essa foi a segunda ocorrência na semana, em que um condutor utilizou de forma indevida a via e ainda adulterou a placa do veículo para dificultar a fiscalização dos agentes. Na segunda-feira (4/3), o GGM flagrou e prendeu um motorista de 38 anos que estava circulando com as placas do veículo cobertas com duas toalhas na faixa exclusiva do BRT, na Avenida Brasil, altura do Caju. O condutor também não possuía Carteira Nacional de Habilitação. Ele foi detido e levado para a 17ª DP (São Cristóvão), onde o caso foi registrado com base no Artigo 311 do Código Penal, que fixa a punição de prisão e multa para quem “adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor”. A situação gerou duas infrações para o motorista: uma no valor de R$ 293,47 por trafegar na faixa exclusiva do BRT e a outra, no mesmo valor, por adulteração na placa do veículo.
A Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) está reforçando as ações de patrulhamento motorizado e a fiscalização nas passarelas da Avenida Brasil com agentes e também com drones para coibir o acesso indevido de veículos na pista do BRT. Desde 2023, até terça-feira (5/3), foram aplicadas mais de 970 multas por esta infração, sendo 51 aplicadas com drone. A fiscalização da GM-Rio é complementar a fiscalização eletrônica realizada pela CET-Rio. O objetivo é promover a mobilidade urbana e priorizar a segurança viária.