Secretaria faz demolição de três andares de prédio irregular no Itanhangá

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Publicado Sexta, 25 de Novembro de 2022 às 11:16, por: CdB

A ação foi feita para evitar a sobrecarga de peso nas estruturas mais baixas e para que esses andares também não fossem ocupados posteriormente, lesando mais pessoas. A Defesa Civil interditou o prédio devido a uma inclinação lateral da edificação.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

A Secretaria de Ordem Pública realizou, nesta sexta-feira, uma operação de demolição de três andares de um prédio construído irregularmente na comunidade da Tijuquinha, no Itanhangá, em área sob influência do crime organizado.

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Foram destruídos três andares do prédio no Itanhangá

A ação foi feita para evitar a sobrecarga de peso nas estruturas mais baixas e para que esses andares também não fossem ocupados posteriormente, lesando mais pessoas. A Defesa Civil interditou o prédio devido a uma inclinação lateral da edificação.

Os engenheiros da Prefeitura estimam que a demolição dos três pavimentos causou um prejuízo de R$ 2,8 milhões, aproximadamente,  aos proprietários. Os agentes também apreenderam uma grande quantidade de material utilizado nas construções. O prédio possuía oito apartamentos por andar e o responsável pela obra tentava simular que já havia pessoas morando em algumas unidades, colocando tapetes nas portas, para dificultar a ação da prefeitura.

– Realizamos hoje mais uma operação de demolição de construção irregular em um prédio totalmente ilegal, no Itanhangá. Já havíamos feito uma notificação para interromper a construção e, ao invés de pararem a construção, aumentaram a velocidade das obras. Dessa forma, nos mobilizamos para fazer a demolição nos andares em que ainda não havia pessoas morando. Durante a ação, notamos também a tentativa de fazer a fiscalização crer que já havia moradores nos apartamentos. Ou seja, realizamos essa demolição para preservar a ordem pública e a vida das pessoas, que acabam morando em locais perigosos e que colocam suas vidas em risco – destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Também participaram da operação o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Polícia Militar, Guarda Municipal, Comlurb, Rioluz, Light e Igua.

Histórico do prédio

A edificação não possui autorização para construção e não era passível de legalização, uma vez que não atende os parâmetros para o local e que foi indeferido o projeto apresentado pelos proprietários.

A construção havia sido notificada pela Seop quando ainda estava no 5º pavimento, solicitando a paralisação das obras e a busca de licenciamento municipal. Porém, após a notificação, os proprietários aumentaram o efetivo de funcionários, intensificaram as construções e em dois meses ergueram mais três andares.

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