O britânico concluiu em 1m10s702 a sua volta mais rápida e superou a marca registrada pelo compatriota Lando Norris, da McLaren, na primeira sessão, marcada pela chuva.
Por Redação, com ANSA – de Amsterdã
Com o tempo mais aberto no circuito de Zandvoort, o piloto George Russell, da Mercedes, foi o mais rápido dos treinos livres do Grande Prêmio da Holanda de Fórmula 1.
O britânico concluiu em 1m10s702 a sua volta mais rápida e superou a marca registrada pelo compatriota Lando Norris, da McLaren, na primeira sessão, marcada pela chuva.
Logo atrás de Russell, o australiano Oscar Piastri, da McLaren, e o heptacampeão mundial Lewis Hamilton, da Mercedes, completaram o top 3 da etapa.
Do lado ferrarista, Carlos Sainz deu algumas voltas pelo autódromo, mas precisou recolher para os boxes em razão de problemas no câmbio do SF-24, enquanto Charles Leclerc concluiu o TL2 em nono.
Antes da 10ª volta em Zandvoort, o espanhol pediu à Ferrari para verificar o câmbio, pois ele havia “travado na sétima marcha”. O piloto, que deixará a escuderia no fim da temporada, ficou em 19º.
As equipes da Williams, da McLaren e da Haas aproveitaram o clima para testar suas atualizações programadas para a prova holandesa.
Os monopostos só voltarão a acelerar neste sábado, a partir das 6h30 (de Brasília), no terceiro treino livre. No mesmo dia, só que às 10h, os pilotos definirão o grid de largada da corrida de domingo.
‘Houve momentos em que nos odiamos’, diz Leclerc sobre Sainz
O piloto Charles Leclerc, da Ferrari, afirmou que possui um bom relacionamento com seu atual companheiro de equipe, Carlos Sainz, mas não negou que já teve momentos complicados ao lado do espanhol.
O Grande Prêmio da Holanda de Fórmula 1 unirá a dupla como parceiros de escuderia pela 81ª vez, mas os dois vão se separar a partir do fim da temporada de 2024, pois Sainz será substituído pelo heptacampeão mundial Lewis Hamilton, atualmente na Mercedes.
– Vou sentir falta do Carlos (Sainz), a pessoa. A gente se dava muito bem. Infelizmente, neste mundo, tudo é analisado e criticado excessivamente, mas sempre tivemos um bom relacionamento. Compartilhamos muitos interesses em comuns e há lembranças que levarei comigo para sempre – analisou o piloto em entrevista ao podcast da F1, o “Beyond The Grid”.
Apesar da amizade entre Sainz e Leclerc, o monegasco não escondeu que houve momentos tensos entre os dois ferraristas.
– De capacete colocado, houve momentos em que eu o odiava e ele me odiava, porque não víamos as coisas da mesma maneira. Depois, tudo se resolvia dialogando um com o outro – comentou.
Dança das cadeiras
A dança das cadeiras da principal categoria do automobilismo mundial vai fazer Sainz trocar a Ferrari pela Williams e Hamilton deixar a Mercedes para chegar no time de Maranello. Na opinião de Leclerc, o britânico vai causar um “impacto extremamente positivo”.
– Um campeão como Lewis traz muita motivação para todos os integrantes, acredito que esse será o primeiro efeito positivo que ele causará na Ferrari. Ele virá com uma forma e visão diferente de trabalhar, isso só beneficiará a equipe. Será muito interessante para mim aprender com um dos melhores – disse.
Na atual temporada da categoria, Leclerc ganhou uma prova e conquistou outros cinco pódios. Ele soma 177 pontos e está atrás somente de Max Verstappen (277), da Red Bull, e Lando Norris (199), da McLaren.