O presidente da comissão de Segurança Pública, o vereador Rogério Amorim (PL), por outro lado, defende que o município já deveria ter garantido o armamento dos agentes: "Não podemos abrir mão da força que é a Guarda Municipal para a segurança pública.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
Nesta terça-feira, uma audiência pública debateu a permissão do uso de armas de fogo para guardas municipais do Rio de Janeiro. A discussão está sendo organizada pela Comissão de Segurança Pública da Câmara do Rio após a reação de parlamentares e movimentos sociais ao projeto de lei que propõe o armamento.
– No Brasil historicamente os municípios não tem compromisso com a segurança pública. Agora a proposta é novamente usar dinheiro da cidade Rio para comprar armas para a guarda municipal, que tem tido como principal atribuição perseguir camelôs. Essa medida tem que ser debatida de maneira ampla com a sociedade – argumentou o deputado estadual Flávio Serafini (PSOL), em postagem no Instagram.
Segurança pública
O presidente da comissão de Segurança Pública, o vereador Rogério Amorim (PL), por outro lado, defende que o município já deveria ter garantido o armamento dos agentes: "Não podemos abrir mão da força que é a Guarda Municipal para a segurança pública. Há pouco mais de dois anos o Supremo Tribunal Federal decidiu que todos os integrantes das GMs possuem direito a porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora dele, independentemente do número de habitantes do município. Não há mais o que esperar".
Foram convidadas para o debate autoridades, políticos e membros da guarda municipal sobretudo favoráveis à medida como deputado federal coronel Pazuello; deputado federal Alexandre Ramagem; representante da Associação Nacional Movimento Pró Armas, Felipe Nini; secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale; e o agente da Guarda Municipal, Luiz Carlos.
Guardas municipais prendem motociclista que circulava embriagado
Uma equipe do Grupamento de Operações Especiais (GOE) da Guarda Municipal prendeu, na noite de segunda-feira, um homem de 23 anos que conduzia uma moto com duas mulheres e uma criança, de aproximadamente dois anos, na garupa do veículo, na Rua Sacadura Cabral, altura da Pedra do Sal, no bairro da Gamboa.
De acordo com os guardas, o motociclista, que não possuía Carteira de Habilitação, trafegava em zigue-zague na via. Nenhum deles usava capacete. Com sinais de embriaguez, o condutor se recusou a apresentar a documentação do veículo e ainda ameaçou as equipes.
Ele foi detido e levado juntamente com a motocicleta para a 5ª DP (Mem de Sá), onde o caso foi registrado com base nos artigos 306 e 309 da Lei 9.503 de 1997.
Ainda de acordo com as equipes, um homem que se identificou como primo do motociclista, foi à delegacia e fez ameaças a um integrante da GM. O caso foi registrado na DP como ameaça.