Rio: feridos em ataque a tiros seguem internados

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Publicado Segunda, 01 de Agosto de 2022 às 08:44, por: CdB

Outra vítima, uma adolescente de 15 anos, morreu no próprio local. Os nove foram atingidos por tiros na madrugada de domingo depois que criminosos os atacaram na Praça Rio Branco, no bairro Gramacho.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Quatro pessoas feridas durante ataque a tiros em Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, domingo, seguem internadas em um hospital. Segundo a prefeitura municipal, os quatro, com idades entre 19 e 20 anos, estão no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (Saracuruna), passaram por cirurgias, estão lúcidos e estáveis.
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Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (Saracuruna)
Dois adolescentes de 17 anos e um jovem de 18 anos de idade já receberam alta. Caio Luiz de Souza Leme, de 23 anos, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo na manhã de ontem. Outra vítima, uma adolescente de 15 anos, morreu no próprio local. Os nove foram atingidos por tiros na madrugada de domingo depois que criminosos os atacaram na Praça Rio Branco, no bairro Gramacho. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Corregedoria apura negligência policial em caso de cárcere privado

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um procedimento para investigar a atuação no caso da mãe e dos dois filhos que foram mantidos em cárcere privado pelo marido e pai das vítimas por 17 anos. A família foi libertada na última quinta-feira, mas o caso já havia sido denunciado desde 2020. A mulher e os dois filhos foram encontrados amarrados, sujos e desnutridos na casa do criminoso, no bairro de Guaratiba. Foi preciso chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), devido à gravidade do estado de saúde dos três. Segundo a Polícia Civil, a primeira denúncia sobre o crime foi registrada na 43ª Delegacia de Polícia (DP), de Guaratiba, em 2020 e encaminhada à 36ª DP, de Santa Cruz, para investigação. A polícia diz que, desde então, o inquérito foi enviado três vezes ao Ministério Público para providências, sendo a última em maio deste ano.

Crime

Já o Ministério Público (MP) afirma que o inquérito policial encontra-se na 36ª DP para cumprimento de diligências solicitadas pela promotoria. O MPRJ informou que o Conselho Tutelar soube da denúncia em março de 2020 e informou à Promotoria da Infância e Juventude que havia tomado todas as medidas para a interromper o cárcere privado, especialmente mediante a comunicação do crime ao 27º Batalhão da Polícia Militar e à Polícia Civil. O Conselho Tutelar teria informado ao MPRJ, logo após, que toda a rede de proteção do município estava ciente e que havia proposto ação judicial para medidas complementares de proteção ao adolescente vítima do crime. “Não houve nenhuma informação posterior enviada ao Ministério Público no sentido de que a violência não fora estancada, motivo pelo qual está sendo apurada a atuação posterior do Conselho do Tutelar e da rede de proteção”, afirmou o Ministério Público, em nota pública divulgada neste sábado.

Atendimento

A Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, por sua vez, informa que foi a rede protetiva, que inclui a pasta e o Conselho Tutelar, que atendeu à denúncia e enviou relatório detalhado sobre o caso para as autoridades competentes, em março de 2020. Segundo a secretaria, equipes da rede protetiva voltaram outras vezes à casa, mas não conseguiram entrar. A pasta informa ainda que suas equipes estão acompanhando a família para dar todo o atendimento socioassistencial necessário. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou à reportagem que, segundo o comando do 27º BPM, não foi localizado nenhum documento oficial sobre o caso em 2020.
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