Reino Unido se prepara para greve de médicos com efeitos ‘incomparáveis’

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Publicado Terça, 11 de Abril de 2023 às 11:46, por: CdB

Dezenas de milhares de médicos em formação,que compõem quase metade da força de trabalho médica, estão em greve por aumentos salariais mais alinhados com a inflação, em uma paralisação que ocorre após uma greve de três dias no mês passado.


Por Redação, com Reuters - de Londres


Médicos em formação iniciaram uma greve de quatro dias no Reino Unido por causa de salários, nesta terça-feira, o que deve causar uma interrupção sem precedentes no Serviço Nacional de Saúde (NHS), financiado pelo Estado, levando o governo a alertar sobre um risco para a segurança dos pacientes.




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Médicos em formação iniciaram uma greve de quatro dias no Reino Unido

Dezenas de milhares de médicos em formação,que compõem quase metade da força de trabalho médica, estão em greve por aumentos salariais mais alinhados com a inflação, em uma paralisação que ocorre após uma greve de três dias no mês passado.


– Esta última rodada de greves terá níveis incomparáveis de interrupção e estamos muito preocupados com a potencial gravidade do impacto sobre pacientes e serviços em todo o país – disse o diretor médico nacional do NHS inglês, Stephen Powis.


– Também pedimos (aos hospitais) para reagendar procedimentos e pacientes ambulatoriais o mais rápido possível, mas isso levará semanas para recuperação – afirmou Powis à BBC Radio, acrescentando que o NHS está trabalhando para garantir que os serviços de emergência sejam mantidos intactos.


O chefe da Confederação do NHS, que representa organizações do setor de saúde, disse à Sky News que prevê que até 350 mil consultas sejam canceladas durante a greve de quatro dias.



Funcionários do NHS


A greve é a mais recente a envolver funcionários do NHS, após greves de enfermeiras, paramédicos e outros exigindo aumentos que reflitam a inflação anual de mais de 10%.


O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, fez da redução do tempo de espera nos hospitais uma de suas prioridades em meio à erosão da satisfação do público com uma instituição que era motivo de orgulho nacional.


A Associação Médica Britânica (BMA), sindicato que representa os médicos, quer um aumento salarial de 35%, argumentando que os membros sofreram um corte real de 26% nos salários em 15 anos.



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