Por sua vez, o primeiro-vice-representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyansky, ressaltou a necessidade de apurar o nível do alegado envolvimento da inteligência britânica em ataques contra a península da Crimeia.
Por Redação, com Sputnik - de Londres
Reino Unido refuta acusações da Rússia de envolvimento de seus serviços de inteligência em um ataque contra a Ponte da Crimeia, informa à agência inglesa de notícias Reuters, citando um representante da chancelaria britânica.
"Isso é uma especulação infundada da Rússia e não a dignificaremos comentando mais", cita a agência os comentários do representante recebidos por e-mail.
Na segunda-feira, o Comitê Nacional Antiterrorista da Rússia relatou que Kiev lançou um ataque terrorista contra a Ponte da Crimeia usando dois drones navais de superfície. A via rodoviária da ponte foi danificada, matando dois adultos e ferindo uma adolescente. O Comitê de Investigação russo estabeleceu os perpetradores do ataque como vindo da Ucrânia.
Logo depois, a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, ao comentar o ataque, afirmou que esse foi perpetrado "pelo regime de Kiev", mas adicionou que a decisão foi tomada "sob influência direta da inteligência e dos políticos americanos e britânicos".
Por sua vez, o primeiro-vice-representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyansky, ressaltou a necessidade de apurar o nível do alegado envolvimento da inteligência britânica em ataques contra a península da Crimeia.
Declarações da Casa Branca
Na segunda-feira, Jake Sullivan, um representante da Casa Branca, se recusou a colocar a culpa pelo ataque a qualquer dos lados, apontando que Washington "não está em posição de atribuir o ataque a nenhuma parte em particular".
Mesmo assim, a posição das autoridades norte-americanas, conforme a qual Washington não incentiva e não dá à Ucrânia possibilidade de atacar territórios russos, não se aplica ao ataque contra a Ponte da Crimeia de segunda-feira, acrescentou a entidade.
– O posicionamento básico dos Estados Unidos a isso se resume a um ponto claro, que é: vamos apoiar a Ucrânia sem ter botas americanas no terreno ou soldados americanos lutando contra soldados russos e isso permanecerá consistente durante todo o curso deste conflito – disse no domingo o assessor da Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.