Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2024

Rascunho

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Terça, 03 de Setembro de 2024 às 14:49, por: Gilberto de Souza

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O presidente do PSD, Gilberto Kassab, esteve com Lula (PT) nesta terça-feira (3) e disse ao petista que não abre mão da candidatura do deputado Antonio Brito (PSD) ao comando da Câmara neste momento.

Kassab repetiu a Lula o que havia dito na semana anterior ao presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que também é candidato à sucessão de Arthur Lira (PP).

Com isso, o dirigente do PSD frustra Lula e aliados, que acreditam ser mais fácil construir uma candidatura de consenso em torno de Pereira.

Segundo relatos de duas pessoas próximas de Lira e uma de Lula, Kassab deixou em aberto a possibilidade de abrir mão do candidato para unificar em torno de uma candidatura mais adiante.

Essa hipótese animou petistas, que ainda trabalham por um nome de consenso.

A eleição para a presidência da Câmara ocorre em fevereiro de 2025, e Lira não pode se reeleger. Hoje, são candidatos, além de Brito e Pereira, os líderes Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL).

A conversa de Kassab com Lula ocorreu num contexto em que petistas avaliam que a melhor costura para a sucessão na Câmara é em torno de Pereira.

Isso porque Antonio Brito é muito identificado com o governo e enfrenta resistências entre os pares por ser ligado ao Kassab. Por outro lado, Elmar é o nome de preferência de Lira e também enfrenta obstáculos pela falta de apoio entre deputados do chamado “baixo clero”, de menor expressão.

A leitura feita por uma parte de aliados de Lira e também de integrantes do Planalto é que Pereira é um meio-termo mais fácil de unir a Câmara. Na prática, o plano tem falhado. O próprio Pereira buscou Kassab e Brito nos últimos dias e ambos se negaram a retirar a candidatura do PSD —eles deixaram aberto a possibilidade de fazer isso num momento posterior.

De acordo com uma pessoa que acompanha as negociações, o próprio governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), conversou com Kassab na tentativa de reverter a candidatura do PSD. Kassab é secretário de Governo de São Paulo.

Lira e até mesmo aliados de Lula já cogitaram a possibilidade de apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) como candidato pela facilidade de angariar votos. Mas para isso é necessário convencer Pereira a desistir da disputa, o que ele se recusa a fazer.

Parlamentares contrários à candidatura de Elmar fizeram um esforço para tentar reunir consenso em torno de um nome para fazer frente ao líder da União Brasil. Segundo a Folha apurou, Lira indicou a Marcos Pereira que pode apoiá-lo caso ele consiga o apoio dos outros dois candidatos —já que os três integram o mesmo bloco partidário na Câmara.

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), comentou nesta terça-feira (3), em entrevista à Globo News, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a rede social X no país. Segundo ele, uma democracia forte se dá com instituições sólidas, e o papel dessas instituições não pode ser relativizado pelo poder econômico dos cidadãos.

“O Brasil está se afirmando como país. Não podemos relativizar o papel das instituições brasileiras pelo poder econômico de qualquer cidadão, seja ele brasileiro ou estrangeiro”, disse.

Costa afirmou discordar das versões que enquadram a situação como um embate entre o STF ou um juiz e o dono da big tech X, Elon Musk. “Não podemos ser tratados como uma republiqueta, isso não dá para admitir. Eu não vejo as mesmas bravatas deste tal empresário em relação à Índia, em relação à China e a outros países onde eles atuam e que seguem à risca o marco legal institucional daquele país. Essa situação é um desrespeito à nossa nação, ao nosso país, independente do mérito das decisões”.

Ainda durante seu posicionamento, Rui Costa lembrou que o sistema legal brasileiro tem instancias e recursos, e que existe ainda a possibilidade de apelação a cortes internacionais. “Mas não podemos admitir que “alguém possa se dar ao luxo de desobedecer às instituições e o ordenamento jurídico do Brasil em razão do seu poder econômico”.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) voltará a discutir a suspensão do X no Brasil, após uma decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes que foi posteriormente referendada pela 1ª Turma do STF. A ação foi impulsionada por uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) protocolada pelo Partido Novo, que busca reverter a medida, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Distribuída por sorteio ao ministro Nunes Marques, a ADPF poderá alterar o rumo da decisão inicial, já que Marques é conhecido por posições mais alinhadas ao bolsonarismo, assim como o ministro André Mendonça, ambos indicados ao Supremo por Jair Bolsonaro (PL). A ação do Novo pede a suspensão imediata da decisão de Moraes e que o plenário do STF julgue o caso em sessão física.

Na ação, os advogados do Novo argumentam que a decisão de Moraes é inconstitucional e fere o princípio da liberdade de expressão garantido pela Constituição Federal. Segundo o partido, a suspensão do X viola os artigos 5º, inciso IV, e 220 da Constituição, que protegem a liberdade de expressão e o livre acesso a meios de comunicação.

O Novo também contesta a aplicação de uma multa diária de R$ 50 mil para usuários que tentarem acessar o X por meio de VPNs, uma medida que, segundo o partido, busca intimidar a população.

Além disso, a legenda critica a suspensão do X como uma ação que vai contra o regime jurídico da atividade privada de relevância pública, destacando que a rede social é um serviço de necessidade coletiva para a concretização da liberdade de expressão. Para o partido, a medida extrapola os limites da regulação e censura indevidamente um canal de comunicação essencial para milhões de brasileiros.

A ADPF do Partido Novo reacende o debate sobre a suspensão do X e os limites da atuação do Judiciário sobre as plataformas digitais. Com o ministro Nunes Marques à frente do caso, há expectativa sobre uma possível reviravolta na decisão inicial. A suspensão do X e suas implicações para a liberdade de expressão e o uso das redes sociais no Brasil seguem como um ponto central na agenda do STF, aguardando desfecho nos próximos dias.

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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmaram à jornalista Camila Bomfim, do G1, que o pedido do partido Novo para derrubar a suspensão do X no Brasil não deve avançar na Corte. O partido tenta reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que foi referendada pela 1ª Turma do STF. O relator desse pedido é o ministro Nunes Marques.

Os ministros afirmaram que não há precedentes de um membro do STF derrubar a decisão de um colegiado. Na avaliação deles, Nunes Marques não está disposto a quebrar esse histórico e cassar a decisão sobre o X. A aposta é que ele submeta o pedido ao plenário, com todos os 11 ministros da Corte se manifestando sobre o caso.

Nesse cenário, a suspensão da rede social deve ser mantida, mas não por unanimidade. A expectativa é de que o ministro André Mendonça vote pela retomada do X e pela derrubada da decisão da 1ª Turma. A maioria dos ministros do STF vê o desrespeito do bilionário Elon Musk, dono do X, às leis brasileiras e acham que isso é inaceitável. Portanto, se o caso for ao plenário, a tendência é que a decisão de Moraes tenha, no máximo, dois votos contrários.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta terça-feira o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano (abril a junho). Esse resultado deve fazer com que o governo promova uma nova estimativa de arrecadação de receitas. Ele explicou que a Secretaria de Política Econômica (SPE) vinha projetando um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que foi confirmado.

“Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem”, disse.

Haddad observou que a peça orçamentária entregue para o Congresso Nacional no final do mês passado, como manda a Constituição, se baseou em números de julho, como foi o caso da estimativa das receitas. O governo fechou o Orçamento para 2025 com a previsão de um PIB estimado em 2,5% para este ano e a indicação de que o desempenho da economia vai superar esse percentual, devido ao crescimento orgânico da economia, significa que poderá ocorrer um reajuste das receitas esperadas.

“A indústria voltou muito forte e a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) veio acima das projeções (5,8%). Nós temos que olhar o investimento porque é ele que vai garantir crescimento com baixa inflação. Se não aumentarmos nossa capacidade instalada, vamos ter dificuldade de crescer, mas algumas indústrias estão com margem para crescer. Portanto, os investimentos vão ajudar a não ter gargalos. A demanda puxada pelos investimentos é tudo o que a gente quer: crescimento com investimento é a maior garantia de equilíbrio entre oferta e demanda”, afirmou.

A peça orçamentária entregue ao Congresso no dia 30 de agosto consolida o compromisso do governo em promover o equilíbrio das contas públicas, fundamental para o crescimento sustentável.

A previsão de superávit primário para 2025 é de R$ 3,7 bilhões; o valor do salário mínimo estimado está em R$ 1.509,00; o limite de despesas primárias está em R$ 2,249 trilhões e a receita primária, que tende a aumentar por causa do bom desempenho do PIB, está projetada em R$ 2,907 trilhões, equivalente a 23,5% do PIB. Os gastos projetados para 2025 com a Saúde somam R$ 227,8 bilhões para o cumprimento do piso; a Educação prevê orçamento de R$ 113,6 bilhões e os investimentos em R$ 74,3 bilhões. As emendas impositivas foram estimadas em R$ 39 bilhões e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem receber recursos de R$ 60,9 bilhões.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de toda a riqueza produzida no país, teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano em comparação ao primeiro trimestre.

Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o crescimento foi de 3,3%. O destaque da economia entre abril, maio e junho deste ano ficou com o desempenho da indústria, com alta de 1,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro, seguida pelo setor de serviços, cujo crescimento foi de 1%.

A agropecuária recuou 2,3% na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre de 2024 e 2,9% em relação ao mesmo período de 2023. Com o resultado de hoje, o PIB totaliza R$ 2,9 trilhões neste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões aos impostos sobre produtos. A taxa de investimento no segundo trimestre, indicador que sinaliza o bom desempenho da economia, foi equivalente a 16,8% do PIB, acima dos 16,4% verificados no segundo trimestre de 2023.

O desempenho da indústria foi atribuído aos setores de eletricidade e gás, água, esgoto, atividade de gestão de resíduos, com alta de 4,2%, seguida pela construção, 3,5%, e das indústrias de transformação, com alta de 1,8%. As indústrias extrativas recuaram 4,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro.

No setor de serviços, as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados cresceram 2%; informática e comunicação 1,7%; comércio 1,4%, transporte, armazenagem e correio, 1,3%; administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, 1%; atividades imobiliárias, 0,9% e, por fim, demais atividades do comércio, 0,8%.

Serviços

No setor externo, o IBGE apurou que as exportações de bens e serviços subiram 1,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro, ao passo que as importações de bens e serviços cresceram 7,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

A comparação com o segundo trimestre de 2024 com o segundo trimestre de 2023 apontou que as iniciativas da Nova Indústria Brasil estão dando o resultado esperado pelo governo. A alta foi de 3,9%, com destaque para os setores eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, que cresceu nesse período 8,5%. Esse resultado foi decorrente do aumento do consumo de energia em todas as classes, principalmente a residencial.

A indústria da construção cresceu 4,4% por causa do aumento do consumo de insumos típicos – areia, cimento e ferro. As indústrias de transformação, por sua vez, estão recuperando a força e tiveram a segunda alta consecutiva, de 3,6%, após terem recuado em todos os trimestres de 2023. Esse resultado positivo foi atribuído às altas verificadas na indústria alimentícia; equipamentos de transporte, em máquinas e aparelhos elétricos e na indústria moveleira. As indústrias extrativas, na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2023, cresceram 1%, com destaque para o aumento da extração de petróleo e gás.

No setor de serviços, entre o segundo trimestre deste ano com o segundo de 2023, o avanço foi de 3,5%, com resultados positivos em todos os setores: informação e comunicação, com alta de 6,1%; outras atividades de serviços, 4,5%; atividades financeiras, seguros e serviços de relacionamento, 4%; comércio, 4%; atividades imobiliárias, 3,7%; administração, defesa, saúde, educação públicas e seguridade social, 1,9 e transporte, armazenagem e correio, 0,7%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que é um antecedente para resultados futuros do PIB, cresceu 5,7% no segundo trimestre deste ano, e a alta é justificada pelo crescimento da produção doméstica e importação de bens de capital (máquinas e equipamentos para as linhas de produção), incluindo, também, os bons desempenhos verificados seja na construção, seja no desenvolvimento de sistemas de informática.

Recuperação

Felipe Queiroz, economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), comemorou o resultado e disse que os números superaram as expectativas do mercado. “A economia brasileira teve um crescimento puxado especialmente pela ótica da oferta, pela indústria, que tem apresentado recuperação bastante significativa e robusta, especialmente com o câmbio que gera uma certa proteção à nossa indústria local frente a alguns competidores internacionais e também o setor de serviços” disse.

Segundo ele, esse bom desempenho engloba o comércio, que também cresceu no segundo trimestre. “Além disso, a nossa taxa de Formação Bruta de Capital Fixo em alta é resultado dos investimentos, que estão crescendo e sendo retomados ainda que gradualmente”, destacou. O economista ponderou, no entanto, que a atenção continua sobre o nível da taxa de juros, em que as expectativas sugerem uma alta da Taxa Selic, o que implica a redução da atividade econômica especialmente para o último trimestre do ano.

Para Carlos Lopes, economista do banco BV, o resultado do PIB no segundo trimestre, de 1,4%, foi surpreendente porque esperava-se um percentual de crescimento de 0,9%. Esse desempenho teve forte contribuição da demanda doméstica.

“Do lado dado da indústria e serviços, o resultado foi muito positivo, compensando o recuo na atividade da agropecuária, que foi sazonal. Quando olhamos para o lado da demanda, o desempenho foi favorável pelo consumo das famílias, do investimento e das compras governamentais e esses indicadores são relevantes para os próximos meses, a despeito de uma expectativa de alta dos juros. O crescimento da mão de obra com carteira assinada

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O Banco Central abriu, nesta terça-feira, a consulta para empresas que fecharam verificarem se há dinheiro esquecido no SVR (Sistema de Valores a Receber). No total, o sistema tem R$ 8,5 bilhões esquecidos por pessoas físicas e jurídicas.

O representante legal da empresa fechada pode entrar no sistema com a conta pessoal gov.br –nível de segurança ouro ou prata– e assinar um termo de responsabilidade para consultar se há dinheiro que ficou parado em bancos, administradoras de consórcios, cooperativas, financeiras e corretoras, por exemplo.

De acordo com a última atualização do BC, com dados de junho, 41 milhões de pessoas físicas ainda têm dinheiro a receber, um montante de R$ 6,6 bilhões, além de 3,4 milhões de empresas, no total de R$ 1,9 bilhão.

No SVR, será informado em qual instituição estão os valores da empresa com o CNPJ inativo, os dados de contato, a faixa e a origem do valor. O BC ressalta que não será possível solicitar o valor diretamente pelo sistema.

O representante legal da empresa encerrada deverá entrar em contato com a instituição indicada para combinar a forma de apresentar a documentação necessária para comprovar sua identidade.

Até então, o acesso ao SVR não era disponibilizado para empresas encerradas porque as companhias com CNPJ inativos não têm certificado digital (e-CNPJ), requisito para acesso ao sistema, que é feito exclusivamente por meio da conta gov.br.

Os bancos lideram o volume de dinheiro esquecido, seguidos por administradoras de consórcios, cooperativas, instituições de pagamento, financeiras e corretoras.

A maior parte dos beneficiários tem acesso a menos de R$ 100 esquecidos. Enquanto uma pequena parcela de pessoas possui acima de R$ 1.000. Confira como foi feita a divisão:

Até R$ 10: 32.362.481 beneficiários;

Entre R$ 10,01 a R$ 100: 12.850.764 beneficiários;

Entre R$ 100,01 a R$ 1.000: 5.151.203 beneficiários;

Acima de R$ 1.000,01: 924.893 beneficiários

O beneficiário com valores a receber em mais de uma faixa é contado mais de uma vez.
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O melhor ambiente econômico, propício aos investimentos, contribuiu para que o setor de franquias registrasse um crescimento nominal de 12,8% no segundo trimestre deste ano. No semestre, a alta chegou a 15,8% e significou um faturamento equivalente a R$ 121,8 bilhões, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). A receita entre abril e junho subiu de R$ 54,3 bilhões para R$ 61,2 bilhões, com destaque para as áreas franqueadas de Saúde, Beleza, Bem-Estar, Alimentação e Casa e Construção.

Esse cenário positivo, de acordo com a ABF, reflete a recuperação consistente da economia brasileira cujo crescimento nos primeiros três meses do ano foi de 2,5% em relação a igual período do ano passado. O setor de serviços, por exemplo, teve um desempenho positivo de 3% tanto nos dois primeiros trimestres do ano quanto nos últimos quatro trimestres anteriores, com destaque para a recuperação do consumo interno, produtos nas áreas de turismo e de tecnologia.

Esse resultado foi possível pela melhora significativa do mercado de trabalho, do aumento real dos salários e pelo controle da inflação, embora o setor atribua que se a Taxa Selic estivesse num patamar abaixo dos 10,5% ao ano, todos os indicadores do mercado de franquia estariam ainda melhores.

O presidente da ABF, Tom Moreira Leite, afirmou que o crescimento do setor acima dos dois dígitos mostra a confiança do mercado e entrega resultados favoráveis à sociedade, seja com a contratação de novos funcionários, seja com a contribuição para a economia girar como um todo. O franchising, segundo ele, é uma alternativa de investimento para aquelas pessoas que querem empreender em algum ramo, e oferece modelos de negócios seguros com treinamentos, suporte e infraestrutura das empresas franqueadoras.

Mão de Obra

A pesquisa apontou que o número de trabalhadores nas redes de franquias cresceu 3,85% no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro, e isso significa 1,67 milhão de empregos; foram abertas mais 4,3% franquias, totalizando 183.151 operações. A maior procura por negócios se concentrou em setores como Saúde, Beleza e Bem-Estar, com alta no segundo trimestre de 21,7%. Alimentação teve o segundo melhor desempenho, com crescimento de 16,4% e Casa e Construção, com 15,1%.

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A Volkswagen da Alemanha afirma que não pode descartar o fechamento de fábricas em seu país de origem e que deverá abandonar uma promessa de proteção de empregos em vigor desde 1994, que impediria demissões até 2029.

“A indústria automotiva europeia está em uma situação muito exigente e séria”, disse Oliver Blume, CEO do Grupo Volkswagen, em comunicado na última segunda-feira, 2. Ele citou novos concorrentes entrando nos mercados europeus, a posição deteriorante da Alemanha como local de fabricação e a necessidade de “agir de forma decisiva”.

Thomas Schaefer, CEO da divisão Volkswagen Passenger Cars, disse que os esforços para reduzir custos estavam “dando resultados”, mas que “os ventos contrários se tornaram significativamente mais fortes”.

As montadoras europeias estão enfrentando uma concorrência crescente de carros elétricos chineses de baixo custo. Os resultados semestrais indicam que a Volkswagen não atingirá sua meta de economizar € 10 bilhões em custos até 2026, disse a empresa.

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Estima-se que 1,2 milhão de EVs serão vendidos nos EUA até o final de 2024, de acordo com a JD Power . Isso é um aumento de mais de 1 milhão em relação a 2023.

É indicativo de uma demanda maior por veículos em meio ao esforço do presidente Joe Biden para reduzir as emissões . As regras da administração, finalizadas em março, exigiriam que uma quantidade significativa da produção de carros novos do país fosse elétrica ou híbrida.

Veículos híbridos plug-in, que oferecem um motor de combustão interna como backup para uma bateria recarregável, estão no mercado há mais de uma década. O interesse, no entanto, tem sido lento para acumular até os últimos anos.

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De acordo com o site de pesquisa automotiva Edmunds, o número de modelos híbridos plug-in à venda em todo o país dobrou desde 2019 para quase 50.

As vendas seguiram o exemplo, aumentando quase 31% no segundo trimestre de 2024, de acordo com a empresa de análise Wards Intelligence. De acordo com a reportagem da Associated Press , as vendas de híbridos a gás e elétricos dispararam 35,3% de janeiro a junho para 715.768, eclipsando as vendas de veículos totalmente elétricos.

Mas com o aumento da demanda e da variedade de modelos, vem um preço inflacionado. Edmunds estima que o híbrido plug-in médio foi vendido por aproximadamente US$ 63.000 em julho — mais de US$ 4.000 a mais em custo do que o veículo elétrico médio.

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Em 2022, aconteceu o oposto, com os veículos elétricos custando milhares a mais do que seus equivalentes híbridos.

Felizmente para os consumidores, o mercado de revenda de veículos elétricos e híbridos está tendendo a ser mais barato do que em 2023, de acordo com Edmunds.

O preço médio de um híbrido usado é de US$ 32.038, uma queda de 5,1% em relação ao período de abril a junho de 2023.

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O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou o investimento de R$ 400 milhões para obras de dragagem no Porto do Rio de Janeiro com intuito de aumentar a competitividade e a capacidade operacional.

Em parceria com a PortosRio, também houve a assinatura de um acordo de cooperação técnica com a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) visando o desenvolvimento sustentável dos portos do Rio, alinhando as operações portuárias com a preservação ambiental e o bem-estar social.

O projeto se concentrará na implementação de práticas sustentáveis, como a melhoria da eficiência energética, a gestão adequada de resíduos e a preservação de ecossistemas locais. Adicionalmente, o acordo contribuirá para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, alinhando-se aos objetivos do Acordo de Paris.

Investimentos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a dragagem do Cais da Gamboa e do Canal de Barra Grande, com início previsto para 30 de outubro, somando quase R$ 117 milhões em investimentos.

Também estão previstos investimentos para a dragagem de manutenção no Canal do Mangue, área com maior incidência de sedimentação no Porto do Rio de Janeiro. O investimento será de R$ 11,5 milhões. Essas intervenções fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e são fundamentais para a manutenção e expansão da capacidade operacional do porto.

Costa Filho anunciou ainda a finalização da dragagem do Canal Principal, que está preparando o Porto do Rio de Janeiro para receber navios de grande porte, com 366 metros de comprimento. Com conclusão prevista para novembro e um investimento de R$ 163 milhões, esta obra não só impulsionará a economia nacional, mas também promoverá o desenvolvimento regional e garantirá maior segurança na navegação.

“Estamos comprometidos em modernizar e ampliar a infraestrutura do Porto do Rio de Janeiro, garantindo que ele continue sendo um dos principais polos de comércio internacional do Brasil”, disse o presidente da PortosRio, Francisco Martins. “São investimentos essenciais para aumentar a competitividade do porto e apoiar o crescimento econômico da região e do país”, avaliou.

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