Protestos contra mudança na Previdência mantém pressão sobre Macron

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Publicado Terça, 07 de Fevereiro de 2023 às 09:57, por: CdB

As greves multissetoriais e os protestos de rua de terça-feira acontecem um dia depois que a legislação da reforma previdenciária começou sua tramitação turbulenta pelo Parlamento e são um teste da capacidade de Macron de promulgar mudanças sem uma maioria ativa na Assembleia Nacional.

Por Redação, com Reuters - de Paris

O transporte público, as escolas e o abastecimento de refinarias foram atingidos na França nesta terça-feira, quando os sindicatos lideraram uma terceira onda de greves nacionais contra os planos do presidente Emmanuel Macron de fazer os franceses trabalharem por mais tempo antes da aposentadoria.

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Terceira onda de protestos contra mudança na Previdência mantém pressão sobre Macron

As greves multissetoriais e os protestos de rua de terça-feira acontecem um dia depois que a legislação da reforma previdenciária começou sua tramitação turbulenta pelo Parlamento e são um teste da capacidade de Macron de promulgar mudanças sem uma maioria ativa na Assembleia Nacional.

O governo diz que as pessoas precisam trabalhar dois anos a mais, para a maioria até os 64 anos, para manter o orçamento de um dos sistemas previdenciários mais generosos do mundo industrializado.

Aposentadoria

Os franceses passam o maior número de anos na aposentadoria entre os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um benefício profundamente apreciado que uma maioria substancial reluta em abrir mão, mostram as pesquisas.

– Ficamos exaustos pelo trabalho – disse o aposentado Bernard Chevalier em um protesto na cidade de Nice, na Riviera, acrescentando que continuará protestando até que o governo abandone seu plano de aumentar a idade de aposentadoria.

– A aposentadoria deveria ser uma segunda vida, não uma sala de espera para a morte.

O ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, rejeitou as acusações da oposição de que o governo menosprezou a escala dos protestos de rua em todo o país no mês passado e disse que mudanças são necessárias.

– O sistema previdenciário é deficitário e se nos preocupamos com o sistema, precisamos salvá-lo –  disse o ministro à rádio RMC.

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