Em protesto contra racismo no Carrefour, professora tira a roupa

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Publicado Domingo, 09 de Abril de 2023 às 11:50, por: CdB

Esta, no entanto, não é a primeira vez que o grupo Carrefour está envolvido em situações de racismo e violência contra clientes. Há apenas algumas horas, na véspera, o cantor e apresentador Vinicius de Paula, casado com a bicampeã olímpica de vôlei Fabi Claudino, denunciou nas redes sociais outro caso de racismo.


Por Redação - de Curitiba

Atriz e pesquisadora em Teatros Negros, a professora Isabel Oliveira tirou a roupa e ficou em trajes íntimos para mostrar à gerência do grupo francês Carrefour que não tinha intenção de roubar o que quer que fosse no estabelecimento. Oliveira foi perseguida por um segurança do supermercado no bairro Portão, na periferia da capital paranaense.

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A professora Izabel Oliveira protesta após se sentir humilhada por um segurança do grupo Carrefour


Sentindo-se humilhada, a pesquisadora gravou um vídeo e publicou em suas redes sociais, aos prantos, relatando a situação:

— Fui tratada como se eu fosse um marginal, fui sendo seguida por um segurança por mais de meia hora dentro do Atacadão. Isso não pode ser normal, eu perguntei para ele se eu estava oferecendo algum risco.

Reincidente


Esta, no entanto, não é a primeira vez que o grupo Carrefour está envolvido em situações de racismo e violência contra clientes.

Há apenas algumas horas, na véspera, o cantor e apresentador Vinicius de Paula, casado com a bicampeã olímpica de vôlei Fabi Claudino, denunciou nas redes sociais o caso de racismo ao relatar que foi preterido de ser atendido em um caixa preferencial, mesmo sem ninguém na fila de uma filial do grupo Carrefour em Alphaville, bairro de classe alta da capital paulista.

Em 2020, o cliente João Silveira Freitas, conhecido como Beto, foi espancado até a morte por seguranças do local. Na época, a delegada Roberta Bertoldo, responsável pelo caso, salientou que o racismo estrutural presente na sociedade naturaliza a violência contra pessoas negras.

Assista ao protesto da professora Isabel Oliveira:



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