Protesto contra a mineração na Serra do Curral acontece em Belo Horizonte

Arquivado em:
Publicado Quarta, 27 de Julho de 2022 às 11:33, por: CdB

Convocado pelo movimento “Tira o pé da minha serra”, o protesto denuncia a decisão do presidente do TJMG, José Artur de Carvalho Pereira Filho, de acatar a solicitação da Taquaril Mineração (Tamisa) e suspender a reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep). 

Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília

Nesta quarta-feira, aconteceu uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte, contra a mineração na Serra do Curral.
protesto.jpeg
"Entre os impactos da atividade da mineradora, foram citados riscos à saúde humana, contaminação do ar e da água, além de possíveis deslizamentos de terra."
Convocado pelo movimento “Tira o pé da minha serra”, o protesto denuncia a decisão do presidente do TJMG, José Artur de Carvalho Pereira Filho, de acatar a solicitação da Taquaril Mineração (Tamisa) e suspender a reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep). A reunião do conselho, que também seria na quarta, iria discutir sobre a proteção da Serra do Curral, referendando uma portaria do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha).

Debate na Câmara

Uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) debateu, na terça-feira, os impactos da ampliação de empreendimentos minerários na capital mineira. Na pauta, a atividade da mineradora Gute Schit na Serra do Curral foi a principal questão. No requerimento que convocou a atividade, aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana da CMBH, a vereadora Duda Salabert (PDT) afirmou que a Gute Schit iniciou suas atividades na Serra do Curral sem cumprir com os ritos legais. – Ou seja, sem as devidas licenças ambientais prévia, de instalação e de operação, bem como realizou supressão de vegetação de área de mata atlântica sem as devidas autorizações – afirma a vereadora. A mineradora atua na região por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 2021 entre a mineradora e governo de Romeu Zema (Novo). Além disso, entre os impactos da atividade da mineradora no território conhecido como o cartão postal de Belo Horizonte, foram citados riscos à saúde humana, contaminação do ar e da água, além de possíveis deslizamentos de terra. – Muitos são os danos decorrentes da atividade, desde a destruição completa da vegetação local, até a alta exposição ao risco das casas dos moradores do Taquaril – comentou a vereadora Bella Gonçalves (PSOL).
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo