Protesto de agricultores chega ao palco do Festival de Sanremo

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Publicado Segunda, 05 de Fevereiro de 2024 às 15:50, por: CdB

O anúncio é feito logo após o diretor artístico da disputa musical, Amadeus, afirmar que a manifestação com tratores feitas pelos agricultores é "absolutamente justa", principalmente "pelo direito ao trabalho e pela proteção do emprego".


Por Redação, com ANSA - de Roma


A 74ª edição do Festival de Sanremo, principal concurso musical da Itália, começará nesta terça-feira no Teatro Ariston e contará com a presença de um dos representantes dos agricultores italianos que realizam um protesto no país para pressionar a premiê Giorgia Meloni.




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Amadeus e Fiorello participaram de coletiva de imprensa

– Um de nossos representantes subirá ao palco de Sanremo. Estamos em contato com a organização do Festival para acertar os detalhes – revelou Danilo Calvani, líder do Comitê de Agricultores Traídos.


O anúncio é feito logo após o diretor artístico da disputa musical, Amadeus, afirmar que a manifestação com tratores feitas pelos agricultores é "absolutamente justa", principalmente "pelo direito ao trabalho e pela proteção do emprego".


– Mas ninguém me contatou e eu não entrei em contato com ninguém – disse ele sobre o pedido dos agricultores para serem recebidos no festival durante uma coletiva de imprensa.


No entanto, destacou que, se eles forem ao festival, os deixará subir ao palco da competição. "Seria bom que eles chegassem, não se encontra uma etapa dessas todos os dias, estou apelando para que venham", brincou o comediante Fiorello.



Manifestações


As declarações mostram uma espécie de apoio ao protesto dos agricultores, que criticam o excesso de regulamentação ambiental na agropecuária, a alta do preço do diesel, combustível das máquinas agrícolas, e o acordo comercial com o Mercosul.


Além disso, o setor na Itália também pede o fim da desoneração do imposto de renda para pessoas físicas (Irpef) para agricultores, que estava em vigor desde 2017. O benefício foi revogado no fim do ano pelo governo da premiê Giorgia Meloni, que agora estuda reintroduzir a medida para agricultores que não sejam proprietários de grandes extensões de terra.




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