Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2024

Produtividade na indústria, no primeiro trimestre do ano, decepciona

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Quarta, 14 de Agosto de 2024 às 21:38, por: CdB

A queda da produtividade se deu por um aumento da produção, de 1%, e de um crescimento mais acentuado das horas trabalhadas, de 2,3%. Com esse resultado, a trajetória de alta apontada pela pesquisa Produtividade na Indústria do ano passado foi interrompida.

Por Redação, com ACS/CNI – do Rio de Janeiro

A produtividade do trabalho na indústria de transformação teve queda de 1,3% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com os três últimos meses do ano passado, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira. A comparação é feita na série livre de efeitos sazonais. A produtividade nesse caso é medida como o volume produzido dividido pelas horas trabalhadas na produção.

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O ritmo de produção da indústria brasileira oscila, mês após mês, de acordo com as pesquisas do setor

Segundo o levantamento, a queda da produtividade se deu por um aumento da produção, de 1%, e de um crescimento mais acentuado das horas trabalhadas, de 2,3%. Com esse resultado, a trajetória de alta apontada pela pesquisa Produtividade na Indústria do ano passado foi interrompida.

 

Comparação

Mas, apesar da retração, a CNI diz que ainda é precipitado afirmar que há uma reversão de tendência do indicador.

— Quando medimos a produtividade do trabalho pelo número de trabalhadores, por exemplo, o indicador mostra estabilidade. Mas quando analisamos por horas trabalhadas, há queda. Isso está ligado, em parte, ao fato de que há novos postos sendo abertos e é necessário um período de treinamento e adaptação até que essa força de trabalho se torne mais produtiva — detalhou a gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha.

A pesquisa apontou ainda que a demanda por bens manufaturados tem crescido consistentemente nos últimos cinco meses, acumulando alta de 5,2%, em março de 2024, na comparação com outubro de 2023. Essa demanda, segundo a CNI, tem sido atendida principalmente por bens importados, já que a produção nacional cresceu apenas 1,9% no mesmo período de comparação.

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