Produção de petróleo em alta ainda não reduz preços globais

Arquivado em:
Publicado Quarta, 03 de Agosto de 2022 às 11:56, por: CdB

O aumento na produção petrolífera, no mundo, segue em linha com os esforços globais de mitigar os efeitos inflacionários. O grupo de produtores de petróleo da Opep+ aumentará a produção em 100 mil barris por dia. O total liberado, no entanto, frustra as esperanças dos EUA de um aumento significativo da oferta.

Por Redação, com Reuters - de Londres e Rio de Janeiro
Joia da coroa da Petrobras, o campo de Búzios alcançou um novo recorde de produção mensal e eleva o volume da commodity. Nesta terça-feira, a empresa informou que o ativo produziu 616 mil barris de petróleo por dia em junho. Este foi o maior volume de produção média mensal já atingido pelo campo desde que ele começou a operar, em abril de 2018, representando uma eficiência operacional de 95%.
opep.jpg
Líderes da Opep aceitam elevar a produção, mas em um volume inferior ao necessário para afetar os preços
Atualmente, quatro plataformas estão operando no campo. Para o próximo ano, a ideia da Petrobras é iniciar a operação da quinta unidade de produção da área, o FPSO Almirante Barroso. O navio terá capacidade de produzir até 150 mil barris de óleo por dia e processar até 6 milhões de m³ de gás. Com o FPSO Almirante Barroso, a perspectiva é que o campo de Búzios atinja a marca de 33% da produção de óleo da Petrobras, em 2026. O aumento na produção petrolífera, no mundo, segue em linha com os esforços globais de mitigar os efeitos inflacionários. O grupo de produtores de petróleo da Opep+ aumentará a produção em 100 mil barris por dia. O total liberado, no entanto, frustra as esperanças dos EUA de um aumento significativo da oferta. Apesar dos anúncios, os preços do petróleo subiam nesta quarta-feira, apagando perdas anteriores.

Preço do barril

Contratos futuros de petróleo Brent subiam mais de 1%, a US$ 101,85 por barril, por volta das 9h30. Os futuros negociados nos EUA subiam mais, quase 2%, para cerca de US$ 96 por barril. A aliança se reuniu nesta quarta-feira em meio à pressão dos EUA para adicionar barris ao mercado, e enquanto a maioria de seus membros já esgotou o potencial de produção. — Sempre dissemos que a faixa de preços preferida é entre US$ 60 e U$S 80 por barril. Hoje o preço é de US$ 100. Portanto, podemos ter que aumentar a produção para evitar superaquecimento — disse o ministro de Energia do Cazaquistão, Bolat Akchulakov, a jornalistas.
Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo