Presidente do PT questiona o GSI sobre atos de militares golpistas

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Publicado Quinta, 01 de Dezembro de 2022 às 11:56, por: CdB

"Até quando GSI e Forças Armadas se calarão sobre militares golpistas? É preciso providências urgentes contra Andriely Cirino que insufla a desordem e Ronaldo Ribeiro que ameaçou eleitores de Lula e a posse. Devem ser afastados e punidos por crime a contra democracia", publicou no Twitter.  

Por Redação - de Brasília
Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) cobrou do Gabinete de Segurança Institucional e das Forças Armadas respostas contra militares golpistas que vêm insuflando as manifestações antidemocráticas feitas por apoiadores do presidente em fim de mandato, Jair Bolsonaro (PL), nas rodovias e diante os quartéis.
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Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) questiona a participação de militares da ativa em atos políticos
"Até quando GSI e Forças Armadas se calarão sobre militares golpistas? É preciso providências urgentes contra Andriely Cirino que insufla a desordem e Ronaldo Ribeiro que ameaçou eleitores de Lula e a posse. Devem ser afastados e punidos por crime a contra democracia", publicou no Twitter. O capitão da ativa do Exército, Andriely Cirino, lotado no GSI, chefiado pelo general Augusto Heleno, disparou mensagens golpistas em listas de transmissão no WhatsApp e foi flagrado por jornalistas. Ele apagou as publicações, mas já estavam devidamente documentadas.

Segurança

Igualmente lotado no GSI, o militar da Marinha Ronaldo Ribeiro estimulou manifestantes bolsonaristas na frente de quartéis e, em tom de ameaça, afirmou que Lula (PT) não tomará posse em 1º de janeiro. Na véspera, o PT acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Ribeiro por incitação ao crime. Caso os militares resolvam manter a atitude antidemocrática, após a instalação do novo governo, no entanto, haverá resposta imediata por parte da União. O ex-governador e senador eleito, Flávio Dino (PSB-MA), que coordena o núcleo de Justiça e Segurança Pública do gabinete de transição do governo Lula (PT) reforçou a necessidade de se despolitizar as forças de segurança.
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