Presidente do Peru enfrenta nova tentativa de impeachment

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Publicado Quarta, 09 de Março de 2022 às 09:32, por: CdB

 

A Presidência de Castillo tem sido marcada por escândalos e instabilidade política. Desde que assumiu o cargo em julho, ele substituiu membros do ministério mais rápido do que qualquer administração na história recente.

Por Redação, com Reuters - de Lima

O Congresso do Peru confirmou nesta quarta-feira o novo gabinete do presidente Pedro Castillo, o quarto em apenas sete meses no cargo, logo depois que um grupo de parlamentares da oposição lançou nova tentativa de impeachment do líder esquerdista.
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Novo gabinete de Pedro Castillo foi confirmado pelo Congresso
Os parlamentares votaram a favor do novo gabinete por 64 votos a 58, depois de longa sessão que começou na terça-feira mas foi até a madrugada. O novo gabinete é liderado pelo primeiro-ministro Aníbal Torres, advogado e ex-ministro da Justiça, aliado próximo de Castillo. A aprovação ocorre no momento em que Castillo enfrenta pedido de impeachment por parte de parlamentares da oposição, tendo sobrevivido a um no ano passado. Cerca de 50 parlamentares, de um total de 130 no Congresso unicameral do país, apresentaram moção ontem, alegando que Pedro Castillo é moralmente inapto para o cargo, ao citar 20 supostas violações que incluem o depoimento de um lobista que o acusou publicamente de corrupção. A aprovação pública de Castillo, que nega as acusações, está abaixo de 30% em pesquisas recentes, embora o professor aposentado tenha ganhado algum terreno recentemente em meio a rotatividade sem precedentes entre seus ministros.

Escândalos

A Presidência de Castillo tem sido marcada por escândalos e instabilidade política. Desde que assumiu o cargo em julho, ele substituiu membros do ministério mais rápido do que qualquer administração na história recente. Seu primeiro-ministro anterior durou apenas alguns dias devido a alegações de violência doméstica. O Congresso ainda enfrenta uma batalha para remover Castillo do cargo, o que exigiria 87 votos. Embora o Parlamento seja controlado pela oposição, tentativa anterior de impeachment em dezembro não conseguiu votos suficientes para iniciar tramitação.
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