Presidente da Letônia apela para isolar da sociedade os russos que vivem no país

Arquivado em:
Publicado Quarta, 24 de Agosto de 2022 às 08:20, por: CdB

Além disso, o líder da Letônia salientou que a maioria esmagadora dos letões, passados seis meses após o início da operação russa na Ucrânia, se tornou "mais nacionalista e patriótica", relacionando isso com os efeitos positivos da situação na Ucrânia.

Por Redação, com Sputnik - de Riga

O presidente letão Egils Levits afirmou que a parcela da sociedade que fala russo e se tornou "desleal" ao país deve ser "isolada".

letonia.jpg
O presidente letão Egils Levits

– Vemos uma parte da sociedade, a russa, que é desleal ao nosso Estado. A nossa responsabilidade é lidar com eles, ou seja, isolá-los. Simplesmente devem ser isolados – disse Levits em um programa do Rádio Letão.

Além disso, o líder da Letônia salientou que a maioria esmagadora dos letões, passados seis meses após o início da operação russa na Ucrânia, se tornou "mais nacionalista e patriótica", relacionando isso com os efeitos positivos da situação na Ucrânia.

União Soviética

A população da Letônia é de dois milhões de pessoas, sendo que mais de 220 mil são considerados "não-cidadãos". Isto não obstante serem moradores permanentes do país, cujos antepassados chegaram à república depois de 1940, quando a Letônia passou a pertencer à União Soviética.

Os "não-cidadãos" estão limitados nos seus direitos, não podem ocupar certos cargos públicos, bem como participar de eleições e referendos. Para receber a cidadania letã, devem se naturalizar, ou seja, fazer um exame da língua e história letãs. O ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov anteriormente afirmou que deve ser posto fim ao fenómeno vergonhoso dos "não-cidadãos", que ainda existe em alguns países europeus.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo