Presidente da Federação Italiana de Futebol é alvo de investigação

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Publicado Quinta, 07 de Março de 2024 às 10:32, por: CdB

Segundo fontes, o caso diz respeito à licitação de um contrato televisivo da terceira divisão do futebol italiano em 2018, à venda não concretizada de uma coleção de livros antigos pertencente a Gravina e à aquisição de um apartamento em Milão.

Por Redação, com ANSA - de Roma

O presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, é alvo de uma investigação em Roma por suspeita de lavagem de dinheiro.

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O presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina

Segundo fontes, o caso diz respeito à licitação de um contrato televisivo da terceira divisão do futebol italiano em 2018, à venda não concretizada de uma coleção de livros antigos pertencente a Gravina e à aquisição de um apartamento em Milão.

A notícia do inquérito surgiu no mesmo dia em que o cartola foi interrogado por procuradores em Roma durante mais de uma hora, no âmbito da investigação que corre em Perúgia e que apura o vazamento de informações sigilosas de políticos e personalidades contidas no banco de dados da Direção Nacional Antimáfia (DNA).

O próprio Gravina havia pedido para ser ouvido pelos investigadores para "esclarecer sua posição", após jornais terem especulado um possível envolvimento do dirigente no caso.

No entanto, ao ser interrogado, o cartola foi informado de que também era alvo de investigação, iniciada após a identificação, a partir do acesso ao banco de dados da DNA, de supostas irregularidades referentes a um contrato televisivo da Série C.

De acordo com o site Il Post, essa licitação pode estar ligada a uma venda de livros antigos que teria rendido a Gravina centenas de milhares de euros, mesmo sem ter sido concretizada, e à compra de um imóvel em Milão.

Os advogados do dirigente esportivo, no entanto, garantem ter apresentado documentos que desmentem as suspeitas.

Técnicos do Torino e da Lazio são punidos por ofensas a juízes

O técnico do Torino, Ivan Juric, foi suspenso por dois jogos por ofender os árbitros no empate em casa por 0 a 0 com a Fiorentina no último sábado, segundo decisão da justiça desportiva da Itália.

O treinador croata também teria sido expulso "por ter dirigido ao treinador da equipe adversária expressões gravemente ameaçadoras".

Além de Juric, o técnico da Lazio, Maurizio Sarri, também ficará afastado dos gramados por um jogo por protestar contra a arbitragem na derrota em casa por 1 a 0 para o Milan, na sexta-feira passada. Na partida, os biancocelesti terminaram com apenas oito jogadores.

Já o meio-campista francês da Lazio Matteo Guendouzi foi suspenso por duas partidas após ter sido expulso por uma falta de reação na prorrogação, enquanto que o zagueiro Adam Marusic, cartão vermelho por linguagem imprópria, recebeu um dia, assim como o zagueiro italiano Luca Pellegrini, expulso por duplo amarelo após falta aos 70 minutos.

As autoridades determinaram ainda a aplicação de uma multa de 15 mil euros a Juric, enquanto Marusic terá que pagar 6 mil euros.

Entre os jogadores expulsos, Festy Ebosele (Udinese) e Samuele Ricci (Turim) foram suspensos por uma partida, enquanto Walace Souza Silva (Udinese) foi advertido com multa de 1,5 mil euros por ser capitão.

Quanto às multas aos clubes, o Napoli terá de pagar 15 mil euros pelo lançamento de bombas de fumaça e objetos no campo, a Juventus oito mil, o Lecce três mil e a Lazio 1,5 mil.

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