O general Qassem Soleimani, um comandante graduado da Guarda Revolucionária do Irã, também declarou o fim do Estado Islâmico
Por Redação, com Reuters - de Beirute:
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, declarou o fim do Estado Islâmico em pronunciamento transmitido pela televisão estatal nesta terça-feira.
O general Qassem Soleimani, um comandante graduado da Guarda Revolucionária do Irã, também declarou o fim do Estado Islâmico em mensagem enviada ao líder supremo do país nesta terça-feira, que foi publicada no site de notícias da força, o Sepah News.
Vídeos e fotos de Soleimani, que comanda o braço da Guarda Revolucionária responsável pelas operações fora do Irã, na linha de frente de batalhas contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria têm sido publicados frequentemente pela mídia iraniana nos últimos anos.
Presidente libanês
O presidente do Líbano, Michel Aoun, aparentemente defendeu na segunda-feira o Hezbollah como necessário para resistir a Israel; após um comunicado da Liga Árabe acusar o grupo de terrorismo e observar que ele faz parte da coalizão que governa o Líbano.
– As investidas israelenses ainda continuam e é direito dos libaneses resistirem e frustrarem seus planos com todos os meios disponíveis – disse Aoun, de acordo com uma publicação de seu gabinete no Twitter.
O altamente armado grupo xiita Hezbollah, formado pelas Guardas Revolucionárias Iranianas; combateu a ocupação israelense no Líbano no início da década de 1980 e afirma que suas armas ainda são necessárias contra Israel.
A Arábia Saudita, um rival regional do Irã, se opõe ao papel do Hezbollah como uma força militar na Síria; e acusou o grupo de ajudar os Houthis no Iêmen, assim como militantes no Barein.
A Liga Árabe se reuniu no domingo para discutir o que afirma ser interferência iraniana em países árabes; e acusou o Hezbollah, um aliado do Irã, de terrorismo.
Aoun disse que o Líbano não pode aceitar as sugestões de que seu governo é parceiro de atos de terrorismo; afirmou um outro tweet após a reunião do presidente com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, em Beirute.
Aboul Gheit disse em Beirute que ninguém estava acusando o governo libanês de terrorismo ou queria prejudicar o Líbano.
– Um dos parceiros da coalizão é acusado disso... É um meio indireto de pedir ao Estado libanês para conversar com seu parceiro; e convencê-lo de refrear seus atos em terras árabes – disse. “Todos reconhecem a particularidade da situação libanesa.”