Preços sobem, mas alimentos reduzem impacto na inflação

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Publicado Terça, 26 de Setembro de 2023 às 19:59, por: CdB

Para chegar ao dado, o IBGE verificou a inflação em nove grupos diferentes de serviços, sendo que seis deles registraram alta. A maior variação foi identificada no grupo de Transportes, com alta de 2,02%. O destaque absoluto da medição foi a gasolina, que subiu 5,18% no mês.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,35% em setembro, informou o IBGE nesta terça-feira. Considerado a prévia da inflação oficial do país, o índice teve aceleração de 0,07 ponto percentual, na comparação com o mês anterior, que registrou alta de 0,28% em agosto. Já em comparação com setembro de 2022, o IPCA-15 oscilou negativamente: -0,37%.

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Os preços dos alimentos contribuíram para a deflação, nos índices inflacionários


Com o novo resultado, o índice alcançou 5% no acumulado dos últimos 12 meses. Apesar da aceleração, a prévia ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que projetavam avanço de pelo menos 0,37% neste mês.

Para chegar ao dado, o IBGE verificou a inflação em nove grupos diferentes de serviços, sendo que seis deles registraram alta. A maior variação foi identificada no grupo de Transportes, com alta de 2,02%. O destaque absoluto da medição foi a gasolina, que subiu 5,18% no mês.

De acordo com o IBGE, o combustível foi o “subitem com maior impacto no resultado do mês”, de 0,25 ponto percentual. Na sequência está o grupo da Habitação (0,30%), apesar da desaceleração em relação ao mês anterior (1,08%).

 

Deflação


O grupo Habitação (0,30% e 0,05 p.p.) desacelerou em relação ao mês anterior (1,08%). No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p. Já em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), por exemplo, o destaque foi o aumento no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho.

No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%). Essa é quarta vez consecutiva que o grupo registra um recuo nos preços. A deflação, aponta o instituto, foi influenciada novamente pela queda nos preços da alimentação no domicílio, de -1,25%.

Destacam-se os recuos da batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%). Por outro lado, o arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram de preço, principalmente o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).

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