Política criminosa de Bolsonaro devasta uma Bélgica por mês

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Publicado Sexta, 04 de Fevereiro de 2022 às 12:46, por: CdB

Os dados preliminares são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta semana. Em ritmo cada vez mais acelerado, o desmatamento na Amazônia cresceu 56,6% nos últimos três anos. Entre agosto de 2018 e julho de 2021, a perda de vegetação nativa foi de 32.740 km² contra 20.911 km² no mesmo período de 2015 a 2018.

Por Redação - de Brasília
A Amazônia atingiu novo recorde de desmatamento, fruto de mais um retrocesso do desgoverno de Bolsonaro, que expõe ainda mais o país perante o mundo. Somente nas três primeiras semanas de janeiro deste ano, a maior floresta tropical do planeta perdeu 360 km² de área, a maior desde 2015 – equivalente ao tamanho da Bélgica.
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Mulher indígena protesta contra Bolsonaro em Brasília em abril de 2020: a maior parte (75%) dos assassinatos de ambientalistas brasileiros em 2020 ocorreu na Amazônia e vitimou indígenas
Os dados preliminares são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta semana. Em ritmo cada vez mais acelerado, o desmatamento na Amazônia cresceu 56,6% nos últimos três anos. Entre agosto de 2018 e julho de 2021, a perda de vegetação nativa foi de 32.740 km² contra 20.911 km² no mesmo período de 2015 a 2018. De acordo com a pesquisa, a devastação começou a acelerar no segundo semestre de 2018, como consequência do discurso de campanha de Jair Bolsonaro, favorável ao desmonte da política ambiental existente, à expansão do garimpo e ao enfraquecimento da legislação.

Recorde

Para o secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, Penildon Silva, o novo recorde é resultado de um projeto de destruição de Bolsonaro dos instrumentos legais para garantir a preservação do meio ambiente. “O novo recorde é um produto de uma política deliberada de destruição do Ibama, do ICMBio e de todos os instrumentos do Ministério do Meio Ambiente para garantir a preservação ambiental, previstos em lei. É um desmonte, um desrespeito à legislação e irresponsabilidade com o futuro”. A SMAD expressa seu veemente protesto contra o descaso governamental na política de meio ambiente, que provocou novamente um desmatamento inédito na Amazônia. Segundo a orientação governista, a “inovação” consiste na junção de fatores como o enfraquecimento da fiscalização, anistia a crimes ambientais e tramitações e aprovações de retrocessos legislativos. O resultado é o que chamam de “Amacro”, um universo alvo da destruição que envolve 32 municípios da região entre o Amazonas, Acre e Rondônia.  Consideradas áreas mais vulneráveis, sem fiscalização ou monitoramento, de acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), metade do reflorestamento ocorreu em terras públicas, sendo a maior pertencente à União (83%).
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