A Brigada Militar e a Polícia Civil comunicaram que houve um aumento no contingente policial nos abrigos localizados na capital e na Grande Porto Alegre. A Polícia Civil afirmou estar realizando patrulhamento ininterrupto e partilhando informações relevantes com os desabrigados e voluntários.
Por Redação, com agências de notícias - de Brasília
Nos últimos dias, quatro homens foram presos suspeitos de cometer abusos sexuais dentro de abrigos na região metropolitana de Porto Alegre destinados às vítimas das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul (RS). As vítimas são todas menores de 18 anos e familiares dos suspeitos.
Segundo a polícia, as prisões foram realizadas em abrigos diferentes na região metropolitana de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e as detenções ocorreram em dias diferentes também.
De acordo com o secretário da Segurança Pública do RS, Sandro Caron de Moraes, as verificações dos casos indicaram que todas as vítimas já sofriam abusos sexuais no ambiente doméstico e as ações criminosas foram reiteradas dentro dos abrigos.
Em entrevista ao site UOL, a delegada Adriana da Costa, integrante do departamento responsável pela segurança na capital e sua região metropolitana, assegurou que todas as medidas pertinentes estão sendo adotadas em relação aos suspeitos, com os casos sob investigação. Afirmou ainda que tais ocorrências são consideradas “isoladas” pela autoridade policial.
Ela ainda enfatizou o compromisso da corporação em estar presente nos locais afetados, fornecendo orientações e solicitando o apoio de outras instituições governamentais para auxiliar a população abrigada.
Grande Porto Alegre
A Brigada Militar e a Polícia Civil comunicaram que houve um aumento no contingente policial nos abrigos localizados na capital e na Grande Porto Alegre. A Polícia Civil afirmou estar realizando patrulhamento ininterrupto e partilhando informações relevantes com os desabrigados e voluntários.
No contexto das inundações que assolam o Rio Grande do Sul, um total de 32 criminosos foram detidos por práticas de vandalismo, invasão e danos ao patrimônio. Os dados foram divulgados pela Brigada Militar do Estado gaúcho.