Polícia prende mulheres que mataram idosa na Baixada Fluminense

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Publicado Terça, 15 de Março de 2022 às 10:13, por: CdB

Segundo a investigação, uma delas já havia trabalhado como cuidadora da idosa e se aproveitou disso para planejar toda a ação, pois tinha a cópia da chave do imóvel e conhecia a rotina da casa. Ela, então, convidou a outra autora, que tem histórico violento e de dependência química.

Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro

Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, na segunda-feira, duas mulheres acusadas de homicídio qualificado, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Elas admitiram que mataram uma idosa, naquele mesmo município.
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Polícia Civil prende mulheres que mataram idosa na Baixada Fluminense
O crime foi cometido em novembro do ano passado. O corpo de Maria Helena foi encontrado em avançado estado de decomposição. Após diversas diligências, os agentes da DHBF conseguiram identificar as autoras do homicídio. Segundo a investigação, uma delas já havia trabalhado como cuidadora da idosa e se aproveitou disso para planejar toda a ação, pois tinha a cópia da chave do imóvel e conhecia a rotina da casa. Ela, então, convidou a outra autora, que tem histórico violento e de dependência química. Após executarem a vítima, que foi golpeada com diversos objetos, as autoras deixaram o imóvel levando pequena quantia em dinheiro para dividir entre elas. Havia contra as duas mandados de prisão pendentes.

Golpe do crédito consignado

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam, na segunda-feira, o chefe de uma das maiores quadrilhas que aplicam o golpe do crédito consignado. Ele foi capturado em Itaipu, na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio, após cruzamento de dados de inteligência e monitoramento. O acusado responde pela prática de crimes de estelionato e associação criminosa. O bando chefiado por ele tinha como principais vítimas servidores aposentados e pensionistas. Aos alvos, a quadrilha prometia uma série de vantagens para que contratassem os serviços das empresas dirigidas pelo criminoso. Somente em 2021, o prejuízo das pessoas lesadas ultrapassou R$ 1 milhão. Inicialmente, os golpes consistiam na promessa de redução das parcelas de empréstimos consignados adquiridos anteriormente, por meio de nova contratação em instituições fidedignas, que alegavam ser “indicadas” ou “parceiras” da empresa fraudulenta, ou ainda o refinanciamento com o objetivo de reduzir o comprometimento da margem e as parcelas mensais. De acordo com as investigações, as vítimas eram induzidas a assinar contratos em branco ou dissimulados, a fim de que fosse intermediada pelos criminosos a negociação para a liberação do empréstimo, refinanciamento e/ou portabilidade de dívidas em instituições fidedignas. Com a aprovação das transações, o grupo recebia as comissões de intermediação pagas pelos agentes financeiros sem que qualquer efeito positivo fosse gerado aos lesados, que ficavam responsáveis pelo pagamento de mais um contrato. Mais recentemente, a organização criminosa passou a atuar com novo modus operandi. Os integrantes da quadrilha prometiam rendimentos exorbitantes ao oferecer um contrato de cessão de crédito. Desta forma, as próprias vítimas contraíam o empréstimo e depositavam os valores na conta da empresa fraudulenta, que, por sua vez, pagava aproximadamente 10% do montante ao cliente e se comprometia a quitar as parcelas do contrato. No entanto, o bando interrompia o pagamento, deixando a dívida recair sobre os titulares do financiamento. Contra o detido foi cumprido mandado de prisão expedido pela Justiça. Segundo os agentes, ele possui 47 anotações criminais.
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