Rio de Janeiro, 11 de Outubro de 2024

Polícia prende homem que ateava fogo em Novo Progresso

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Quinta, 10 de Outubro de 2024 às 13:10, por: CdB

A prisão faz parte das operações de repressão aos crimes ambientais que afetam não apenas essa área, mas grande parte da Amazônia Legal.

Por Redação, com ACS – de Brasília

A Polícia Federal prendeu em flagrante, na quarta-feira, suspeito que praticava queimadas ilegais em terras da União, localizadas na zona rural de Novo Progresso/PA.

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A Polícia Federal prendeu em flagrante, suspeito que praticava queimadas ilegais

No veículo do infrator foram encontradas duas armas de fogo, sendo uma carabina semi-automática calibre 22 e uma pistola calibre 9mm. A prisão faz parte das operações de repressão aos crimes ambientais que afetam não apenas essa área, mas grande parte da Amazônia Legal.

O combate ao desmatamento ilegal e às queimadas criminosas é prioridade das ações da Polícia Federal na região, especialmente em áreas de grande relevância ambiental.

As queimadas criminosas, além de causarem sérios danos ao meio ambiente, comprometem áreas públicas de grande valor ecológico e são um dos principais fatores de desmatamento.

A Polícia Federal, em conjunto com órgãos de fiscalização ambiental, tem intensificado os esforços para identificar e responsabilizar os autores dessas práticas ilegais, que colocam em risco a biodiversidade e agravam as mudanças climáticas.

As operações seguirão em andamento com o objetivo de preservar o patrimônio natural e assegurar a aplicação da lei nas terras da União.

Operação fecha três serrarias em Nova Esperança do Piriá

A Polícia Federal, em operação com Ibama, desativou três serrarias com funcionamento irregular na quarta-feira, no município de Nova Esperança do Piriá/PA. Segundo as investigações iniciadas em 2021, as empresas extraíam madeira na Terra Indígena Alto do Rio Guamá, realizavam o beneficiamento e vendiam, tudo de maneira irregular

A operação contou com o apoio do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros e Equatorial Energia.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão contra os possíveis responsáveis pelas serrarias. Eles já haviam cumprido medidas cautelares, inclusive prisão, por conta da suspeita. No cumprimento de um dos mandados, o alvo foi preso em flagrante por posse ilegal de arma. A carabina artesanal, não registrada, foi apreendida e levada com o preso para autuação na Unidade da Polícia Civil em Nova Esperança do Piriá.

A operação teve objetivo de investigar serrarias que funcionam sem o Cadastro de Exploradores e Consumidores de Produtos Florestais e exploram madeira extraída de território indígena.

Foram inutilizadas as estruturas usadas no crime, para desestruturar essa prática e evitar a reincidência. Madeira em tora foi inutilizada e a beneficiada – cerca de 1.025 metros cúbicos – foi recolhida para doação. Duas pás carregadeiras foram apreendidas.

A madeira ilegal possivelmente é “esquentada” por meio de notas fiscais e documentos de Guia Florestal falsos, para dar ares de legalidade ao produto introduzido no mercado, o qual, em muitos casos é destinado a grandes grupos e até a exportação. Os compradores identificados poderão responder por receptação qualificada

As serrarias fechadas furtavam luz da rede de energia elétrica, em um prejuízo mensal de quase R$ 100 mil. A estrutura da ligação irregular foi desmontada e os transformadores – que custam cerca de R$ 25 mil cada, recolhidos pela concessionária de energia Equatorial.

A área já havia sido alvo de outras operações da Polícia Federal em 2016 e 2020.

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