Polícia e MP deflagram operação contra integrantes da milícia de Queimados

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Publicado Quarta, 17 de Janeiro de 2024 às 15:07, por: CdB

Entre os alvos está um miliciano, preso no último dia 9, quando se deslocava para um confronto com uma facção rival. Na ocasião, o criminoso estava com farto armamento bélico. As investigações revelaram uma suposta expansão territorial de milicianos da Zona Oeste do Rio para o município de Queimados.


Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro


A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da 55ª DP (Queimados) e do Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB), em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizam uma operação, nesta quarta-feira, para cumprir seis mandados de prisão e 36 de busca e apreensão contra integrantes de uma milícia que atua no município de Queimados, na Baixada Fluminense.




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Polícia Civil e Ministério Público deflagram operação contra integrantes da milícia de Queimados

Esta é a segunda fase da "Operação Hunter", deflagrada em julho de 2019, contra integrantes desta mesma organização criminosa. A ação está sendo realizada nos municípios de Nova Iguaçu, Queimados e Seropédica, na Baixada Fluminense, e nos bairros Bangu, Todos os Santos e Gardênia Azul, na capital do Rio. As equipes também cumprem mandados contra criminosos que já estão presos, com apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).


Entre os alvos está um miliciano, preso no último dia 9, quando se deslocava para um confronto com uma facção rival. Na ocasião, o criminoso estava com farto armamento bélico. As investigações revelaram uma suposta expansão territorial de milicianos da Zona Oeste do Rio para o município de Queimados.


Segundo os agentes, a atuação criminosa do grupo inclui a prática de delitos como homicídios, extorsões e agiotagem, além da exigência de pagamento de mototaxistas para que circulem pela região. A organização também cobrava "taxas de segurança" de comerciantes e de moradores de condomínios de Queimados.



Líder de grupo de milicianos


Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, na terça-feira, um homem apontado como líder de uma milícia que atua na região de Itaipu, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.


De acordo com as investigações, o miliciano foi monitorado e capturado no bairro Vila Tamoios, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense. Com o criminoso foram apreendidos duas pistolas, carregadores e munições. Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.


As investigações continuam para identificar e prender demais integrantes da organização criminosa.



Estelionatários


Policiais civis da 13ª DP (Ipanema) prenderam, na segunda-feira, um integrante de uma organização criminosa de estelionatários que utilizava chips de cartões de crédito e débito desviados de clientes de um grande banco.


O homem foi capturado em um shopping da Zona Norte do Rio de Janeiro, após tentar comprar dez telefones celulares em uma loja de eletrônicos com cartões de crédito adulterados.


Segundo os agentes, foram encontrados aproximadamente R$ 5 mil no veículo do autor e 137 cartões de crédito e débito.


De acordo com as investigações, o criminoso causou um prejuízo estimado em R$ 7 milhões, nos últimos quatro meses. Cerca de 100 clientes foram vítimas do estelionatário.



Organização criminosa


Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) deflagraram, na terça-feira, a "Operação Escudo Oncológico" contra uma organização criminosa suspeita de roubar medicamentos de combate ao câncer de altos valores de um hospital no Méier, Zona Norte da capital. Um homem foi preso e dois seguem foragidos. Os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão.


A ação contou com apoio de agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), 2º Departamento de Polícia de Área (DPA), de 12ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC), Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD).


Segundo as investigações, em novembro do ano passado, criminosos armados e usando uniformes e crachás semelhantes aos de funcionários do hospital roubaram medicamentos oncológicos, avaliados em cerca de R$ 80 mil, que estavam armazenados em uma geladeira. Após um trabalho de inteligência, os agentes constataram que a quadrilha já havia cometido o crime duas vezes na mesma unidade de saúde. Em um dos casos, os criminosos furtaram aproximadamente R$ 1 milhão em medicamentos oncológicos.


Na segunda ação criminosa, os autores se passaram por entregadores de restaurantes e tentaram roubar os medicamentos, mas foram impedidos por vigilantes. As investigações indicam que a quadrilha seria formada por criminosos, em que cada um tem uma função específica.




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