Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Polícia irá investigar caso de influenciadoras que deram banana a crianças negras

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Quinta, 01 de Junho de 2023 às 14:15, por: CdB

No vídeo, Kérollen e Nancy abordam duas crianças e perguntam se elas preferem um presente ou um valor em dinheiro. Ambas optam pelo presente. A primeira recebe uma banana e demonstra que não gosta da situação. Já a segunda ganha um macaco de pelúcia. Ela abraça o brinquedo e agradece.


Por Redação, com Poder360 - do Rio de Janeiro


A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro vai investigar o caso das influenciadoras que gravaram um vídeo entregando bananas e um macaco de pelúcia para crianças negras. O vídeo, excluído depois da repercussão negativa, é da dupla Kérollen e Nancy.




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Kérollen e Nancy também ofereceram macaco de pelúcia a jovens no Rio; internautas falam em racismo

O caso será conduzido pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Segundo a corporação, os vídeos serão analisados e diligências estão em andamento para identificar todos os envolvidos e apurar os fatos. Pelas imagens, não é possível saber o local ou a data exata do episódio.


No vídeo, Kérollen e Nancy abordam duas crianças e perguntam se elas preferem um presente ou um valor em dinheiro. Ambas optam pelo presente. A primeira recebe uma banana e demonstra que não gosta da situação. Já a segunda ganha um macaco de pelúcia. Ela abraça o brinquedo e agradece.



Indignação nas redes


Nas redes sociais, o episódio causou indignação. Kérollen e Nancy foram acusadas de promover discriminação. A advogada especialista em direito antidiscriminatório Fayda Belo denunciou o caso. Segundo ela, se trata de “discriminação e ridicularização de menores”.


Em resposta, as influenciadoras divulgaram uma nota se dizendo “consternadas” com as alegações de racismo. Segundo elas, não havia intenção de fazer referência a temáticas raciais ou à discriminação de minorias.


“Nada disso estava em pauta. Sendo assim, gostariam de se dirigir às pessoas que se sentiram diretamente atingidas, para dizer que não tiveram intenção de as ofender individualmente, nem como gênero, etnia, classe ou categoria a que elas pertençam”, diz a nota.



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