Polícia Federal investiga fraudes previdenciárias no Maranhão

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Publicado Terça, 25 de Julho de 2023 às 13:56, por: CdB

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.


Por Redação, com ACS - de Brasília

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira a Operação Ressurreição. A investigação foi iniciada por meio da força tarefa previdenciária do Estado do Maranhão, em março de 2020, que levou à identificação de um esquema criminoso especializado na prática de fraudes contra a Previdência Social, notadamente, na percepção de benefícios previdenciários post mortem. A partir da compra, ou furto, dos documentos de beneficiários falecidos, os benefícios continuavam ativos, indefinidamente.

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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici


Policiais federais cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici/MA. Dentre as medidas cautelares deferidas, constam, ainda, a autorização para o afastamento do sigilo bancário e fiscal do principal investigado.

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.

Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas de reclusão variam de um ano e quatro meses a 20 anos de reclusão.

Operação Postal


A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Postal – Fase 2, cujo objetivo é a desarticulação de esquemas criminosos voltados para a prática de furtos e desvios de objetos postais no Centro de Distribuição dos Correios (CDD) de Jequié/BA.

Estão sendo cumpridos um mandado de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária e um mandado de medidas cautelares diversas da prisão naquela cidade. A primeira fase da operação desvendou que houve desvios de mercadorias do CDD de Jequié, que ultrapassaram R$ 1 milhão.

Os fatos investigados teriam ocorrido somente nos anos de 2021 e 2022, e as mercadorias mais visadas eram eletrônicos, especialmente aparelhos celulares. Os objetos eram então revendidos no comércio da região como se tivessem procedência lícita. O CDD de Jequié é responsável pela distribuição de encomendas e postais de toda a região circunvizinha.

Com base nos trabalhos investigativos, a partir da deflagração da primeira fase da Operação Postal, a Polícia Federal descobriu que um empregado dos Correios era o principal responsável pelos desvios das encomendas revendidas na região.

A investigação revelou ainda que as entregas dessas mercadorias desviadas chegavam a ser realizadas com o próprio carro oficial das Correios, dentro do horário do expediente, e que o esquema, que antes se pensava ter acontecido apenas em 2021 e 2022, na verdade já vinha acontecendo há pelo menos seis anos, tendo sido mais intensificado no período da covid-19.

Além dos mandados judiciais, foi determinado também o bloqueio judicial no importe de R$ 1.045.920,12 (um milhão, quarenta e cinco mil, novecentos e vinte reais e doze centavos) das contas e bens dos investigados e a proibição de o empregado dos Correios exercer suas funções públicas.

Os delitos apurados na operação são associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, receptação qualificada e peculato desvio, cujas penas máximas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Extração ilegal de madeira


A Polícia Federal e o ICMBio realizaram na última semana do dia 17/7 ao dia 22/7 a Operação ''Bertholletia''. Os trabalhos visaram a repressão ao desmatamento ilegal, a extração irregular de madeira e a invasão de terras públicas no interior da Reserva Extrativista ARAPIXI (RESEX ARAPIXI).

A reserva foi criada a partir de solicitação das comunidades residentes na região, que se viam ameaçadas na segurança da posse de suas terras. A unidade foi criada no município de Boca do Acre/AM, pelo Decreto Presidencial de 21 de junho de 2006. A unidade de Conservação possui aproximadamente 134 mil hectares e tem papel fundamental na preservação do meio ambiente e no o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Para realização da operação, a Polícia Federal e o ICMBIO contaram com o emprego de avançadas geotecnologias de sensoriamento remoto e utilização de imagens satelitais de alta resolução espacial e temporal. Tais ferramentas possibilitam atuação precisa e eficaz dos órgãos federais na identificação de pontos de ocorrência de crimes ambientais, possibilitando melhor atuação na desintrusão de invasores e desestruturação da infraestrutura empregada para cometimento dos ilícitos.

 

 

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