No veículo, foi encontrada uma nota fiscal fria emitida em nome de uma empresa, que depois se constatou pertencer ao empresário Rivarola Corrêa
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) e a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados, da Polícia Civil, desencadearam nesta quarta-feira a operação Conexão Clandestina.
A meta é desbaratar uma quadrilha que vinha furtando óleo em dutos da Petrobras. A ação visa o cumprimento de 14 mandados de prisão contra acusados de furtar petróleo da Petrobras Transporte (Transpetro); o braço logístico para a área de transportes da estatal.
A operação também objetiva o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados; em diversos locais do Estado do Rio, Santo André (SP) e Luziânia (GO).
A ação conta ainda com o apoio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado dos Ministérios Públicos do Estado de São Paulo e do Núcleo Regional do Entorno do Distrito Federal. Participaram agentes da 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
As informações em poder de agentes que participam da operação assinalam que a organização é liderada pelo empresário Gilberto Rivarola Corrêa; que tinha como um de seus principais colaboradores o policial militar Francisco Dodaro, conhecido como Doda.
Nota fiscal fria
As investigações levantaram que o grupo procurava localizar os pontos de passagem dos dutos da subsidiária da Petrobras; identificava os locais mais acessíveis e, a partir daí, integrantes da quadrilha instalavam válvulas para desviar os derivados para os caminhões da quadrilha; que depois seguiam para refinarias clandestinas estrategicamente instaladas para dar prosseguimento à ação criminosa.
Segundo informações do Ministério Público, as investigações começaram a partir da apreensão de um caminhão carregado com petróleo cru; que atolou no município de Magé, no Estado do Rio.
No veículo, foi encontrada uma nota fiscal fria emitida em nome de uma empresa; que depois se constatou pertencer ao empresário Rivarola Corrêa. Os integrantes do grupo estão sendo denunciados pelos crimes de formação de quadrilha; furto qualificado, receptação e falsidade ideológica.