Polícia combate fraudes em contratação de financiamento do Pronaf em MG

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Publicado Quarta, 01 de Novembro de 2023 às 14:12, por: CdB

A líder do grupo criminoso era auxiliada por um servidor da Emater, o qual era responsável pela emissão de Declaração de Aptidão do Pronaf e confecção de documentos falsos, em nome de pessoas, para atestar a condição de trabalhadores rurais.


Por Redação, com ACS - de Brasília


A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira , a Operação Sem Hectare com o objetivo de desarticular uma associação criminosa responsável pela obtenção fraudulenta de financiamento rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) perante a Caixa Econômica Federal em Montes Claros/MG.




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Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, bem como a quebra de sigilo telemático em desfavor de um servidor da Emater

Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, bem como a quebra de sigilo telemático em desfavor de um servidor da Emater com residência na cidade de Montes Claros.


As investigações tiveram início em agosto de 2022, após a prisão em flagrante de uma mulher que se passava por trabalhadora rural em Botumirim/MG. Ao longo das investigações, identificou-se um esquema gerenciado por uma suspeita que arregimentava pessoas do estado do Rio de Janeiro para utilizarem identidade falsa e se passarem por trabalhadores rurais de Botumirim, com o intuito de obter financiamento do Pronaf.


A líder do grupo criminoso era auxiliada por um servidor da Emater, o qual era responsável pela emissão de Declaração de Aptidão do Pronaf e confecção de documentos falsos, em nome de pessoas, para atestar a condição de trabalhadores rurais.


Ao longo das práticas criminosas, dois investigados conseguiram obter financiamento rural que, somados, chegam ao valor de R$ R$ 88.350.



Fraude em licitação na PB


A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, a segunda fase da Operação Falsa Imagem com o objetivo de desarticular esquema criminoso de fraude contra licitação para contratação de serviços de ultrassom durante o período da pandemia pela Prefeitura de Juazeirinho/PB.


Para a deflagração da operação, foram expedidos três mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, destinados à sede de Prefeitura e às Secretarias de Saúde e de Administração.


Nesta fase a Polícia Federal busca identificar participação de agentes públicos nos desvios que causaram prejuízos ao erário e aos pacientes.


A primeira fase desta operação ocorreu em 19/9 e o contrato investigado custou cerca de R$ 64 mil aos cofres públicos. A suspeita é de que tenha sido utilizada empresa existente somente no papel para simular a apresentação de propostas e justificar o contrato celebrado com a empresa vencedora. 




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