Os agentes descobriram o local após uma denúncia sobre a venda ilegal em diversas academias da Zona Sul e flagraram a entrega de insumos destinados à fabricação dos produtos.
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro
Policiais civis da 12ª DP (Copacabana) estouraram uma fábrica clandestina de anabolizantes, na quarta-feira , que funcionava em uma residência, no bairro Paciência, na Zona Oeste do Rio. O responsável pelo local foi preso em flagrante e centenas de produtos irregulares foram apreendidos.
Os agentes descobriram o local após uma denúncia sobre a venda ilegal em diversas academias da Zona Sul e flagraram a entrega de insumos destinados à fabricação dos produtos. Segundo as investigações, os anabolizantes eram produzidos no quintal da casa, sem qualquer condição de higiene. O imóvel também não tinha nenhum tipo de registro ou autorização para funcionamento.
Após buscas na residência, os agentes apreenderam diversos frascos, etiquetas e insumos usados para fabricação de anabolizantes, além de produtos já embalados e prontos para venda. Ao todo foram encontradas 498 ampolas, que seriam comercializadas por cerca de R$ 100 a unidade. Ainda segundo as investigações, o dono da fábrica lucrava cerca de R$ 10 mil por mês.
Na delegacia, o autor admitiu produzir e comercializar anabolizantes caseiros e detalhou o processo de produção. Ele confirmou que comprava os insumos pela internet e vendia em pequenas quantidades. O homem foi autuado em flagrante pelo crime de falsificação, adulteração, corrupção ou alteração de produtos destinados a fins medicinais ou terapêuticos.
“Golpe da mudança”
Policiais civis da 26ª DP (Todos os Santos) recuperaram, na terça-feira, os bens de uma família que foi vítima do “golpe da mudança”. A equipe foi à comunidade da Chacrinha, em Jacarepaguá, onde estavam os móveis, eletrodomésticos, documentos e roupas. O autor do crime foi indiciado por estelionato e extorsão.
No dia 6 de outubro, os policiais tomaram conhecimento, após registro de ocorrência, de que uma família havia perdido todos os seus pertences após contratarem um serviço de mudança por meio de uma página de anúncio de uma rede social. Depois da retirada dos bens, contudo, o indiciado, que se identificou como montador de móveis, não mais respondeu às chamadas, tampouco entregou os pertences no endereço combinado.
Passados alguns dias, o homem fez contato com familiares das vítimas e exigiu a quantia de R$ 2,5 mil para realizar a devolução dos bens. Diante disso, após diligências e cruzamento de dados de inteligência, os policiais conseguiram identificar um suspeito, bem como o local onde estavam os bens.