Planeta Terra é bombardeado por erupção solar inédita em quatro anos

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Publicado Quinta, 08 de Julho de 2021 às 11:16, por: CdB

A mudança ocorre no ponto mais fraco, depois da qual o campo magnético é elevado a um ponto máximo. No entanto, devido a que nem todos os máximos solares são iguais, não fica claro o quão intenso será o próximo período.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

O fenômeno foi suficientemente potente para provocar um apagão de rádio de onda curta sobre o oceano Atlântico.
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As erupções de classe X podem ter intensidades diferentes, que serão definidas por um número
No dia 3 de julho, o Sol emitiu uma erupção de classe X, a erupção solar mais poderosa já vista desde setembro de 2017, segundo o Observatório de Dinâmica Solar da NASA. Esta foi a primeira erupção de classe X lançada por nossa estrela desde que começou o novo ciclo solar em dezembro de 2019, o número 25. As erupções solares são classificadas por sua intensidade de raios X como A, B, C, M ou X, sendo A a mais fraca e X a mais poderosa. As erupções de classe X podem ter intensidades diferentes, que serão definidas por um número. Esta nova erupção foi de X1,5 e, apesar de não ser a mais intensa já registrada, foi suficientemente potente para produzir um pulso de raios X que atingiu a atmosfera superior da Terra, provocando um apagão da rádio de onda curta sobre o oceano Atlântico. [embed]https://twitter.com/halocme/status/1411429896967102467?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1411429896967102467%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fbr.sputniknews.com%2Fciencia_tecnologia%2F2021070717749921-forte-erupcao-solar-de-classe-x-alcanca-terra-pela-1-vez-em-4-anos-video%2F[/embed] O último clarão X1,5 foi associado a fenômenos de grande escala (onda de litografia ultravioleta extrema, ejeção de massa coronal, etc.) que foram menos dramáticos que o evento do dia 10.09.2017, o último grande evento do ciclo 24 (veja meu tweet anexado). Mas nós podemos celebrar o primeiro clarão de classe X do ciclo 25 e parabenizar swmcintosh. O astrônomo e observador do clima espacial Tony Phillips explicou que a mancha solar, que produziu a erupção, surgiu de maneira repentina.

Ejeção de massa coronal

Por enquanto, parece pouco provável que uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) acompanhe o último clarão. Uma CME é uma explosão de plasma carregado e aquecido, que surge com as erupções e cujas partículas, que podem levar alguns dias para chegar a nosso planeta, são capazes de causar interferências em sistemas elétricos e de rádio. O Sol passa por um ciclo de atividade de aproximadamente 11 anos ao trocar de lugar os polos magnéticos norte e sul. A mudança ocorre no ponto mais fraco, depois da qual o campo magnético é elevado a um ponto máximo. No entanto, devido a que nem todos os máximos solares são iguais, não fica claro o quão intenso será o próximo período. Os especialistas observam que o último evento, juntamente com um aumento nos anéis coronais de plasma que surgem na superfície do Sol, é um sinal de que o ciclo está ficando mais ativo, informa o portal Sciencealert.
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