Pesquisa mostra que ucranianos querem manter a luta contra Rússia

Arquivado em:
Publicado Sábado, 24 de Fevereiro de 2024 às 18:17, por: CdB

A agência de notícias japonesa NHK e a organização de pesquisa Rating Group, com sede em Kiev, realizaram o levantamento conjunto por telefone - entre 9 e 11 de fevereiro - com a participação de mil pessoas.


Por Redação, com agências internacionais - de Kiev

Neste sábado, que marca dois anos desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, uma pesquisa revela que cerca de 70% dos ucranianos acreditam que o país deva continuar em armas contra as forças russa, na tentativa de recuper o território em disputa, no Donbass. Apenas 3%, no entanto, acreditam que o exército de Volodymyr Zelensky está perto de uma vitória.

kiev-guerra.jpg
Grande parte da capital Kiev foi destruída por mísseis russos


A agência de notícias japonesa NHK e a organização de pesquisa Rating Group, com sede em Kiev, realizaram o levantamento conjunto por telefone - entre 9 e 11 de fevereiro - com a participação de mil pessoas. Os entrevistados tinham 18 anos ou mais e eram residentes na Ucrânia, com exceção da Crimeia, Donbass e áreas onde as redes de telefonia móvel não estavam disponíveis.

 

Conflito


O levantamento indicou que 51% disseram acreditar que a Ucrânia está se aproximando da vitória “passo a passo”, mas apenas 3% responderam que a vitória está “chegando mais perto”.

Um total de 30% afirma que o conflito chegou a um impasse, e 12% opinaram que a vitória estava “fugindo” ou fugindo “passo a passo”. Quando foram perguntados sobre o que esperam de seu governo, 55% responderam que querem voltar às fronteiras de 1991, com a inclusão da Crimeia e Donbass. 

Apenas 13% porém, segundo o estudo, desejam que as fronteiras da Ucrânia sejam restauradas como eram em 23 de fevereiro de 2022, um dia antes do início da invasão. Vinte e quatro por cento citaram que querem parar de lutar e iniciar negociações de paz. O número dobrou em relação ao ano passado.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo