Rio de Janeiro, 21 de Setembro de 2024

Passada a eleição, economia real mostra fracasso do governo Bolsonaro

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Terça, 08 de Novembro de 2022 às 11:50, por: CdB

As maiores quedas na produção industrial foram observadas nos Estados de Santa Catarina (-5,1%) e no Paraná (-4,3%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por Redação - do Rio de Janeiro
Passada a eleição presidencial e a campanha eleitoral que a antecedeu, os dados macroeconômicos divulgados nesta terça-feira mostram o fracasso econômico do governo que se despede. A produção industrial recuou em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de agosto para setembro de 2022 e os preços dos aluguéis voltam a subir, da mesma forma que dos alimentos.
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Sem a recuperação econômica prometida e diante de dados cada vez mais pessimistas, Guedes ainda não assumiu o fracasso
As maiores quedas na produção industrial foram observadas em Santa Catarina (-5,1%) e no Paraná (-4,3%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgados nesta manhã. Também tiveram quedas maiores do que a média nacional (-0,7%), os Estados do Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%) e Rio de Janeiro (-1,1%). As quedas menos intensas foram observadas em Mato Grosso (-0,4%) e no Rio Grande do Sul (-0,2%). Apenas três locais tiveram altas: os Estados do Ceará (3,7%) e Pernambuco (2%); além do Nordeste (0,6%), única região que tem seus dados consolidados divulgados pelo IBGE.

Acumulado

Na comparação com setembro do ano passado, houve altas em oito dos 15 locais pesquisados, com destaques para Mato Grosso (37,5%) e Amazonas (13,7%). Quedas foram observadas em sete locais, sendo as maiores delas registradas no Espírito Santo (-14,7%) e Pará (-13,4%). No acumulado do ano, houve altas em sete locais, sendo a maior delas em Mato Grosso (25,7%). Dos oito locais em queda, a principal perda foi registrada no Pará (-8,8%). No acumulado de 12 meses, as altas atingiram apenas seis locais, com destaque mais uma vez para Mato Grosso (23,2%). Nove locais tiveram queda, sendo a maior delas no Pará (-8,4%).

Aluguéis

No mercado imobiliário, por sua vez, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) teve inflação de 0,10% em outubro deste ano. Em setembro, o indicador havia tido deflação (queda de preços) de 0,02%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 11,37% em setembro para 11,56% em outubro. O índice é calculado pela FGV com base na variação dos preços cobrados por aluguéis em quatro cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em São Paulo, houve o maior recuo mensal do Ivar, ao passar de -0,18% em setembro para -0,69% em outubro. No Rio de Janeiro, também houve recuo, mas o índice continuou tendo inflação porque passou de 0,77% para 0,04%. Nas outras duas cidades, o Ivar aumentou de setembro para outubro. Em Porto Alegre, foi de -0,37% para 1,10%. Já em Belo Horizonte, o indicador subiu de 0,26% para 0,86% no período.
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