Ao todo, constam 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão, revela o estudo citado por Hoffmann nas redes sociais.
Por Redação - de Brasília
A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticou neste sábado a parcela do agronegócio brasileiro que permanece no passado escravagista e não tem nada de "pop", ou seja, "moderno", uma vez que ainda usa trabalho análogo à escravidão. Na quarta-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego atualizou o Cadastro de Empregadores, mais conhecido como "lista suja" do trabalho escravo.
Ao todo, constam 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão, revela o estudo citado por Hoffmann nas redes sociais.
‘Lista suja’
— Estar na ‘lista suja’ significa que o empregador submeteu trabalhadores à condição análoga à de escravo e o governo brasileiro reconheceu isso por meio da inspeção do trabalho. Esses empregadores tiveram a oportunidade de se defender no âmbito do processo administrativo e não tiveram êxito — afirmou o chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky, a jornalistas.
Os novos registros irrecorríveis de trabalho escravo identificados responsabilizam 109 pessoas físicas e 23 pessoas jurídicas em 19 unidades federativas diferentes. Minas Gerais é o estado que lidera, seguido por Goiás e Piauí.