Paraíba registra primeiro caso de grávida infectada por zika

Arquivado em:
Publicado Quinta, 02 de Junho de 2022 às 10:16, por: CdB

Pessoas infectadas pelo vírus zika podem não perceber a doença, pois ela é assintomática em 80% dos casos. Com isso, é muito importante que as mulheres tenham atenção redobrada em relação ao acompanhamento pré-natal, afirma a pediatra e pesquisadora.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Paraíba registrou o primeiro caso de grávida infectada pelo vírus zika em 2022, segundo a Secretaria de Saúde estadual.
gravidas.jpeg
Em abril, Goiás registrou dois casos no interior do Estado
O vírus é o principal causador de microcefalia em bebês. Para as gestantes que contraíram a doença, ainda não há tratamento para reduzir as chances de o bebê nascer com a malformação. Em outros estados, já foram registrados casos de grávidas infectadas este ano. Em abril, a Secretaria de Saúde de Goiás confirmou dois casos no interior do estado. Pessoas infectadas pelo vírus zika podem não perceber a doença, pois ela é assintomática em 80% dos casos. Com isso, é muito importante que as mulheres tenham atenção redobrada em relação ao acompanhamento pré-natal, afirma a pediatra e pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Marizélia Ribeiro. – A gestante precisa consultar seu médico ou enfermeiro que faz o pré-natal para saber que tipo de repelente pode usar, e de quanto em quanto tempo ela pode passar o produto. Ela não deve usar sem orientação, pelo perigo para a saúde dela e para a saúde do bebê.

Transmissão do vírus

O principal modo de transmissão do vírus, segundo a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), é a picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya. Mas a pediatra alerta que há outras formas de transmissão do vírus às gestantes. – As pesquisas mostraram que o vírus também pode passar na relação sexual. Então as gestantes precisam se proteger utilizando os preservativos. Porque, às vezes, o parceiro pode não ter nenhum sinal, [pode não ter] as manchinhas, a febre, e ele ter Zyka, que foi o que a gente viu na epidemia de 2015 e 2016 – reforça Marizélia.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo