Para Dilma papel da PGR tem relevância em momento de luta política

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Publicado Quinta, 17 de Setembro de 2015 às 10:18, por: CdB
Por Redação, com Reuters e ABr - de Brasília: A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, em cerimônia de posso para o segundo mandato do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o papel da PGR se torna ainda mais relevante como defensora da estabilidade das instituições democráticas, "nesses tempos em que a luta política provoca calor quando deveria emitir luz".
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Dilma disse ainda que nunca usou poder governamental para bloquear investigações
Em discurso, Dilma disse ainda que nunca usou poder governamental para bloquear investigações e exaltou o combate. Durante a cerimônia, Dilma defendeu a democracia como o limite da atuação de qualquer autoridade no país e disse que os ilícitos devem ser punidos, mas com respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa. A presidenta também voltou a defender a legitimidades dos que são escolhidos pelo voto. - Todos queremos um país em que a lei é o limite. Muitos de nós lutamos por isso justamente quando as leis e os direitos foram vilipendiados. Queremos um país em que os políticos obtenham o poder por meio de votos e aceitem o veredito das urnas; [um país] em que os governantes se comportem rigorosamente segundo as atribuições, sem ceder a excessos; em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligados de paixões político-partidárias, jamais transigindo com a presunção da inocência de quaisquer cidadãos - disse Dilma. A presidenta lembrou dos esforços que seu governo tem feito para aprimorar a lei e garantir a liberdade de atuação das instituições de investigação e fiscalização, entre elas a PGR. Disse ainda que seu governo tem o compromisso de não compactuar com ilícitos ou malfeitos. - Nunca se combateu a corrupção tão severamente. (...) Nunca usamos poder governamental direta ou indiretamente para bloquear para obstaculizar investigações que, nos termos da nossa legislação, devem ser realizadas como firmeza e todas as garantias pelas autoridades competentes - disse. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quinta-feira, ao ser reconduzido ao cargo em evento com a presença da presidenta Dilma Rousseff, que é fundamental o Ministério Público ser forte, bem estruturado e autônomo para a defesa de todos os cidadãos. Janot, que comanda as ações da PGR no âmbito da operação Lava Jato, disse ainda que, no Estado de direito, as instituições devem funcionar de forma harmônica. à corrupção durante seu governo, afirmando que pela primeira vez houve recuperação de "vultosos recursos" desviados da corrupção, em referência à operação. Janot elogiou a presidenta Dilma e os senadores por terem acatado a indicação de seu nome para o cargo e reiterou compromissos assumidos durante o primeiro mandato. No início de agosto, Janot obteve 799 votos, entre os 1,2 membros do Ministério Público, para integrar a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República. Depois, passou por sabatina de mais de dez horas na Comissão de Constituição e Justiça no Senado e teve a recondução aprovada no plenário e publicada no Diário Oficial.
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