Papa Francisco cobra respeito a direitos humanos no Sri Lanka

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Publicado Quarta, 11 de Maio de 2022 às 10:53, por: CdB

O Sri Lanka foi palco de uma longa sequência de protestos pacíficos contra a pior crise econômica no país desde sua independência do Reino Unido, em 1948, mas, na segunda-feira, as ruas da capital Colombo e de outras cidades foram tomadas por conflitos, com um saldo de nove mortos.

Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano

O papa Francisco criticou nesta quarta-feira a violência no Sri Lanka e cobrou que as autoridades locais respeitam os direitos humanos e as liberdades civis.
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Papa Francisco em audiência geral no Vaticano
– Dirijo um pensamento especial ao povo do Sri Lanka, principalmente aos jovens que fizeram seu grito ser ouvido diante dos desafios e dos problemas sociais e econômicos do país – disse o líder católico durante sua audiência semanal na Praça São Pedro. – Uno-me às autoridades religiosas ao exortar todas as partes a manter uma postura pacífica, sem ceder à violência. Faço apelo a todos aqueles que têm responsabilidade para que escutem as aspirações do povo, garantindo o respeito dos direitos humanos e das liberdades civis – acrescentou. O Sri Lanka foi palco de uma longa sequência de protestos pacíficos contra a pior crise econômica no país desde sua independência do Reino Unido, em 1948, mas, na segunda-feira, as ruas da capital Colombo e de outras cidades foram tomadas por conflitos, com um saldo de nove mortos.

Violência

A violência forçou a renúncia do premiê Mahinda Rajapaksa, que foi escoltado para fora da capital pelo Exército e hoje está protegido em uma base naval. A situação aparentemente se acalmou nesta quarta, embora o Sri Lanka continue sem governo. – A situação parece estar melhorando, e esperamos revogar o toque de recolher amanhã de manhã – disse o chefe de Segurança Nacional do Sri Lanka, Kamal Gunaratne. O líder da oposição, Sajith Premadasa, garantiu estar pronto para assumir o cargo de primeiro-ministro, mas desde que o presidente Gotabaya Rajapaksa, irmão do ex-premiê, também renuncie.
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