País africano pede à CIJ mais medidas emergenciais contra Israel

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Publicado Quinta, 07 de Março de 2024 às 07:54, por: CdB

Diante desse cenário, a África do Sul instou a CIJ a impor "medidas provisórias adicionais" ou modificar as medidas indicadas em sua decisão de janeiro com urgência e sem a realização de audiência, devido à "emergência".

Por Redação, com Sputnik - de Cabul

O país africano apresentou um novo pedido à Corte Internacional de Justiça (CIJ), solicitando a implementação de medidas adicionais urgentes contra a nação judaica devido à deterioração da situação na Faixa de Gaza.

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Em primeira sessão na CIJ, África do Sul diz que Israel deixa Gaza 'à beira da fome'

"No novo requerimento, a África do Sul alega que 'é compelida a recorrer novamente à corte devido aos recentes desenvolvimentos e mudanças na situação em Gaza - especialmente, a disseminação da fome, resultante de violações contínuas e flagrantes (…) por parte de Israel'", declarou a organização em comunicado.

A nota também destaca "as violações contínuas das medidas provisórias estabelecidas pela corte em 26 de janeiro de 2024".

Diante desse cenário, a África do Sul instou a CIJ a impor "medidas provisórias adicionais" ou modificar as medidas indicadas em sua decisão de janeiro com urgência e sem a realização de audiência, devido à "emergência". O gabinete presidencial sul-africano confirmou a apresentação do pedido à CIJ.

África do Sul diz que Israel deixa Gaza 'à beira da fome'

Para autoridades da Justiça sul-africana, o objetivo de destruir o enclave palestino "foi nutrido ao mais alto nível do Estado". Israel, naturalmente, se posicionou contra a acusação recebendo apoio da Hungria e da Alemanha.

No início de janeiro, foram abertas as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre Israel e sua campanha militar na Faixa de Gaza. Logo na abertura, o país africano disse que Tel Aviv "submete os palestinos a atos genocidas".

– Israel tem uma intenção genocida contra os palestinos em Gaza. Isso é evidente pela forma como este ataque militar está a ser conduzido. A intenção de destruir Gaza foi nutrida ao mais alto nível do Estado – afirmou Tembeka Ngcukaitobi, defensor do Supremo Tribunal da África do Sul, citado pela agência britânica de notícias BBC News.

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